quinta-feira, 1 de abril de 2010

ROMPENDO OS LIMITES DA VIDA - 1

OS LIMITES DA VIDA

Edson, Francisco, Rogério e Magela

O homem, desde o início de sua ocupação da terra, utilizou para sua sobrevivência dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Desde então passou a adotar um comportamento predatório em relação à natureza, sendo os problemas ambientais agravados a cada dia, desde o surgimento das grandes cidades e das lavouras de monoculturas, até as armas nucleares.
A população mundial cresceu cerca de 3 bilhões em 1.960 e aproximadamente 2 bilhões em 1.925 .Nos dias atuais ela aumenta cerca de 90 milhões por ano e espera-se que o número de 10 bilhões seja alcançado por volta do ano 2.015. Na década de 60 seriam necessários 0,70 planeta Terra para atender as demandas populacionais, atualmente seriam necessários 1,3 planetas Terra para atender essas demandas.
O rápido crescimento populacional pode forçar uma região para além dos seus limites de recursos naturais e econômicos não dando condições para que essas pessoas habitem essa região sem degradar os seus recursos naturais.
O êxodo rural, causado principalmente pela revolução industrial que ocasionaram grandes mudanças nos processos de produção, causaram um grande desequilíbrio entre a população rural e urbana com pressão sobre a produção de alimentos, saneamento básico, moradia, educação, saúde, habitação, água, esgoto, lixo.
O adensamento populacional próximo aos grandes centros industriais, ocupação urbana desordenada com uso de áreas de preservação permanente e em áreas de risco, vem causando vários problemas de saúde e falta de qualidade ambiental para a população.
O acúmulo de lixo urbano, hg industrial, atômico e espacial, a poluição do ar, do solo e da água, a escassez de água potável, a erosão causando assoreamento de rios e lagos, a desertificação, perda de fertilidade dos solos, os desmatamentos indiscriminados, o uso de agrotóxicos na agricultura, as práticas de mineração e de exploração vegeral predatórias, o buraco na camada de ozônio, a ampliação do esfeito estufa e aquecimento global, a formação de chuva ácida, a perda de biodiversidade são alguns exemplos de sérios problemas ambientais causados pelo modelo de desenvolvimento adotado. Como conseqüência temos o aumento da fome no mundo, desnutrição, altas taxas de analfabetismo, concentração fundiária, concentração de renda e riquezas acelerada pela globalização, guerras, violência, corrupção, armas químicas e biológicas, narcotráfico, doenças psicológicas, depressivas e esquizofrênicas, suicídio e criminalidade.
A crise ambiental, com o agravamento do efeito estufa pela emissão dos poluentes, é uma das questões mais discutidas pela mídia e meios acadêmicos do momento. Outros assuntos em evidência são a perda de biodiversidade, a poluição, a perda de recursos naturais, uso de água, salinização e desertificação, produção de lixo

AQUECIMENTO GLOBAL

O Protocolo de Kyoto de 1997 estabelece metas para a redução da emissão de dióxido de carbono e que foram rejeitadas pelo Governo dos Estados Unidos.
Em fevereiro de 2007 a ONU se reúne, aprova e divulga o resultado preliminar do “4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC)”. O documento é assinado por uma elite de 2.500 cientistas de 153 paises diferentes e confirma: “o planeta está esquentando de maneira irreversível e a culpa é do nosso modelo civilizatório, político e econômico insustentáveis.”
Este relatório constata que no século XX a temperatura do planeta aumentou entre 1,4ºC e 5,8ºC, sendo que uma das possíveis conseqüências de uma mudança climática mais profunda seria um aumento de 2ºC a 3ºC na temperatura da superfície da terra no próximo século, o que poderia resultar em mudanças climáticas globais, tais como mais desertificação, mais tempestades, um aquecimento dos oceanos e o derretimento das calotas polares, q eu levaria a um aumento do nível do mar. O problema é que o clima da terra, tal como conhecemos hoje se sustenta em um frágil equilíbrio. Um grau a mais ou a menos na média global esconde grandes variações locais com força para romper delicados sistemas de ventos, correntes marinhas ou evaporação de florestas que trazem e levam as chuvas.
De acordo com o IPCC, os furacões não serão mais numerosos mas terão mais força. Virão com mais chuvas, mais ventos e mais destruição. Também teremos 90 % de possibilidades de enfrentar trombas-d’água mais fortes e ondas de calor mais intensas.
A maior parte do prejuízo calculado em cinco bilhões de dólares, se nada for feito, deverá ocorrer nos países em desenvolvimento (Lomberg, 2.001). É possível que, em alguns casos, uma parte significativa de alguns dos 10 paises mais baixos do mundo seriam submersos caso esta tendência continuasse tais como: Bangladesh, Egito, Gâmbia, Indonésia, Maldivas, Moçambique, Paquistão, Senegal, Suriname e Tailândia.








CLASSIF. PAIS EMISSAO C02 (%)
1 EUA 24,3
2 UNIÃO EUROPEIA 15,3
3 CHINA 14,5
4 RUSSIA 5,9
5 INDIA 5,1
6 JAPÃO 5,0
7 ALEMANHA 3,3
8 REINO UNIDO 2,3
9 CANADÁ 2,1
10 CORÉIA DO SUL 1,8
11 ITÁLIA 1,8
12 MÉXICO 1,6
13 FRANÇA 1,6
14 IRÃ 1,5
15 AUSTRÁLIA 1,5
16 AFRICA DO SUL 1,4
17 ARÁBIA SAUDITA 1,4
18 BRASIL 1,3
19 UCRÂNIA 1,3
20 INDONÉSIA 1,3
Fonte: Galileu, 2.007



Cinco dos seis anos mais quentes da história foram a seqüência de 2.001 a 2.005. A temperatura média da Terra era de 13,78 graus em 1.905 e hoje este em torno de 14,50 graus. Segundo as previsões do IPCC a média global da Terra em 2.100 deverá ficar entre 16,5 ºC e 19,0ºC dependendo da emissão de gás carbônico . E a temperatura continuará subindo por mais 1.000 anos. Os cientistas acreditam que mesmo que não aumentasse o volume de gás carbônico na atmosfera, o aquecimento global seria inevitável por causa de todo o gás carbônico que já foi lançado na atmosfera desde a industrialização.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E IMPACTOS NO BRASIL

O Brasil é muito vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas causadas principalmente pela queima abusiva de petróleo e pela destruição das florestas. Estima-se que o maior impacto será dado através da alteração do regime de chuvas e da temperatura, com conseqüências diretas sobre a agricultura e a biodiversidade brasileira. A Amazônia poderá perder parte considerável de tornar suas espécies. A ocorrência de desastres naturais e de quebras de safra também poderá se tornar mais freqüente e intensa. O risco de enxurradas e deslizamento de terra tenderá a aumentar.
Um aquecimento fora do normal nas águas do Atlântico Norte turbinou furacões em 2005 e causou a pior seca em décadas na Amazônia, deixando comunidades sem água e sem comida. A navegação foi suspensa em diversas áreas. Houve de 300% nas queimadas em setembro. As chuvas só retornaram em outubro.
Meses depois, a Amazônia foi exposto a outro extremo. Chuvas muito intensas no começo de 2006 provocaram uma forte enchente que invadiu casas de milhares de ribeirinhos. Moradores mais antigos afirmaram que nunca tinham visto uma seca tão grande seguida de um “dilúvio”.
Há um círculo vicioso na região. Desmatamentos e queimadas geram 75% das emissões de gases d efeito estufa no Brasil e nos colocam na posição triste de quarto maior poluidor mundial, lançando entre 200 e 300 milhões de toneladas de carbono na atmosfera por ano tornando a floresta mais seca e vulnerável ao fogo e a destruição.
Parte da umidade da Amazônia é transportada pela corrente de ar para o centro-sul da América do Sul. As mudanças climáticas e o desmatamento na Amazônia diminuem a formação de nuvens sobre a floresta. A região Sul do Brasil, que depende destas chuvas, fica exposto a períodos de seca muito severa. No período de 2004 a 2006, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina passaram por estiagens muito intensas.
Na safra 2004/2005, agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos. A perda foi de 8,5 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e feijão), com prejuízo de R$ 3,64 bilhões de reais. Nas últimas décadas, para cada dez safras, os agricultores do Rio Grande Sul tiveram quatro delas frustradas pela ocorrência de estiagens. A seca de 2006 foi a pior em mais de 70 anos no estado do Paraná, com perdas de mais de 30% na safra agrícola. A falta de chuva provocou racionamento de água na região de Curitiba, afetando mais de 1,8 milhão de pessoas.
Em março de 2004, o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul atingiu várias cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Batizado de Catarina, deixou um rastro de destruição com onze pessoas mortas, 32 mil casas danificadas, 400 mil destruídas e os prejuízos ultrapassaram R$ 1 bilhão. Estudos recentes mostram que a região Sul do Brasil é a segunda mis favorável a ocorrência de tornados, uma das mais violentas perturbações atmosféricas. No Rio de Janeiro, alterações na dinâmica das correntes marítimas e dos ventos mudaram a direção das ondas na Baia de Guanabara e nas proximidades do aeroporto Santos Dumont. Um processo de erosão acentuado é observado em alguns períodos em praias como da Macumba e do Arpoador, com risco de colapso dos calçadões. Recife perdeu 2 metros de praia em apenas 10 anos.
As pancadas de chuvas estão mais fortes e caindo também fora de época, podendo aumentar as inundações, deslizamentos em encostas atingindo principalmente as comunidades mais pobres. O derretimento do gelo das calotas polares vai elevar o nível do mar e trazer graves problemas às cidades do litoral brasileiro.
A destruição da Amazônia pelo avanço da fronteira agrícola e da exploração predatória de madeira altera o clima regional e contribui para o aquecimento global. A floresta fica mais seca e será substituída por um cerrado mais pobre em biodiversidade. A umidade formada sobre a floresta irá afetar não só a região, mas todo o regime de chuvas do centro-sul da América do Sul.
A caatinga pode de transformar em um deserto. Com o aquecimento global, a evaporação aumenta e a disponibilidade de água diminui. O semi-árido se tornará uma zona árida com raras chuvas. Os estados do semi-árido brasileiro, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe são vulneráveis ao processo de desertificação. A migração para os centros urbanos vai aumentar, agravando ainda mais os problemas sociais. As poças chuvas serão torrenciais, provocando enchentes, com graves impactos para a população e o meio ambiente.
Com o aumento da temperatura e mudança no regime pluviométrico, a agricultura no Brasil será totalmente diferente de como é feita hoje. Culturas perenes como o café e a laranja, vão migrar para o sul, em áreas com as temperaturas mais amenas. As elevadas temperaturas de verão farão com que culturas como arroz, feijão, milho e soja migrem para região Centro-Oeste. De forma geral o aquecimento global provocará em todo o Brasil rápida degradação de solos para a agricultura. Secas mais intensas vão comprometer os lagos das hidrelétricas aumentando o risco de apagões. O abastecimento de água potável também será afetado. As regiões metropolitanas ficarão ainda mais quentes, com mais inundações, enchentes e desmonoramentos em área de risco. Os casos de doenças infecciosas vão aumentar. A dengue e a malária podem se alastrar pelo país.


POLUIÇÃO

A poluição uma das principais preocupações, tanto no plano local como no global. Procedimentos globais e industriais e a atividade doméstica humana contribuem para o agravamento desse problema. Por exemplo, relatou-se (Middleton et al., 1993) que 17% da cobertura vegetal da Terra sofreu algum tipo de degradação entre 1945 e 1990, chegando a 25% na América Central, a região mais afetada. Os fertilizantes e pesticidas usados de forma indiscriminada no mundo inteiro muitas das vezes leva à poluição de cursos d água. O esgoto sem tratamento lançado nos rios é outro grande problema que contribui para a poluição ambiental. A poluição industrial tem causado todo tipo de desastre. O fluxo de materiais perigosos e de lixo tem crescido ao redor do mundo. Estima-se que entre 375 e 500 toneladas são produzidas anualmente (ibid.), e muitos acreditam que a ocorrência de problemas mais adiante será inevitável, já que um volume cada vez maior de lixo perigoso deve ser transportado e armazenado em aterros. A entrada de produtos químicos na cadeia alimentar e seus efeitos tanto na natureza como nos seres humanos, têm sido estudados. A redução do número de espermatozóides, o aumento a exposição a alguns hormônios e o dano causado ao sistema imunológico têm sido relacionados à poluição industrial e agrícola, grande parte da qual atua a longo prazo e demora a se desenvolver, causando possíveis problemas itergeracionais, bem como os casos mais óbvios e imediatos de envenenamento que recebem maior publicidade. Tudo isso ocorre a longo prazo e é difícil de medir, de prever e de traçar. Um meio ambiente degradado leva necessariamente à insalubridade e já apontaram (Middleton et al., 1993) as enormes disparidades no acesso aos serviços de saúde entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento o que faz que a população dos países que importam a poluição sofra de problemas de saúde que já foram erradicados dos paises que a exportaram. Uma saúde cada vez melhor tem sido considerado um importante indicador de interação da humanidade com o meio ambiente e da degradação ambiental.

CONTINUAÇÃO POLUIÇÃO

PERDA DA BIODIVERSIDADE

USO DA AGUA

SALINIZAÇÃO E DESERTIIFICAÇÃO
A agenda 21, em seu capitulo 12 define a desertificação como: a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e subumidas secas, sendo causada por variações no clima e atividade humanas.
Dessa forma, é uma resultante de atividades humanas sobre o meio ambiente, associada aos fenômenos naturais. A desertificação é um fenômeno que tem no desmatamento um de seus componentes principais. Contudo, é igualmente relevante o modelo agrícola usado, no qual destacam-se praticas que tem provocado alterações de caráter físico(erosão, queimadas, impermebilizaçoes para construção de estradas e represas, aterros e escavações, aragens, gradeamento e compactação) e químico(contaminação por agrotóxicos, salinização e disposição de resíduos sólidos e líquidos). Daí a importância de conservamos o solo agricultável, modificando-se os conceitos de necessidade e de uso de insumos(adubos, agrotóxicos), e garantindo a produção de alimentos no futuro.
Atualmente, mais de um terço das terras do planeta correspondem a territórios áridos, isto é, regiões que sofrem carência permanente ou temporária de água. Do total de área degradada, segundo UNEP(1991), 0,8% se deve à irrigação, 4,1% à agricultura de sequeiro e 64,6% à pecuária(em 50% desse total ocorre somente a degradação da vegetação e, no restante, 14,6%, ocorre degradação tanto da vegetação quanto do solo).
No Brasil as áreas suscetíveis à desertificação encontram-se na região do Polígono das Secas que integram parte da Região Nordeste e de vários Municípios do Norte do Estado de Minas Gerais, principalmente do Vale do Jequitinhonha com área total 980.711,58 Km².
O Ministério do Meio Ambiente na elaboração do mapa de ocorrência da desertificação consideraram que 60,47% da região do Polígono da Secas no Nordeste encontra-se efetivamente afetada pela desertificação.
As conseqüências da desertificação podem ser resumidas na expressão de problemas ambientais propriamente ditos, e de problemas econômicos e sociais.

Desertificação
Sociais Redução da qualidade de vida
Aumento da mortalidade infantil
Redução da expectativa de vida
Aumento do êxodo rural

Econômicas e Institucionais
Perda da produção e produtividade
Aumento do desemprego
Redução da renda e consumo
Desorganização dos mercados, Estados e cidades
Aumento da poluição em áreas urbanas
Crescimento da pobreza
Instabilidade política


Recursos Naturais e Clima
Perda da biodiversidade
Perda de solo por erosões hídricas e eólica
Redução na disponibilidade efetiva de recursos hídricos Poe assoreamento de rios e de reservatórios
Abaixamento do nível do lençol freático
Aumento das secas edaficas
Formação de tempestades de areias
Contaminação das águas por pesticidas e metais pesados
Aumento de pressão antropica em outros ecossistemas
Fonte: EPAMIG, Informe Agropecuário



PERDA DE RECURSOS NATURAIS

CONSUMO E PRODUÇÃO DE LIXO

Contaminação dos alimentos
Os usos de fertilizantes e pesticidas químicos na agricultura cresceu mais de 350 % entre 1961 e 2002. são mais de 141 milhões de toneladas no mundo todo. Uma maça pode ter resíduo de 26 tipos de pesticida. Por enquanto, a agricultura orgânica representa menos de 1% da produção na maioria dos Países.
Invasões biológicas

Organismos fora de seu habitat desequilibram o meio ambiente. Os mexilhões-zebras da China, trazidas por navios, causam bilhões de prejuízo. A proliferação de algas exóticas no mar, chamada de maré vermelha, afeta a pesca.


Perda de biodiversidade

Poluição

Perda dos recursos naturaisO
Uso inadequado da água e dos lençoes freáticos

Salinização e desertificação

Consumo e produção de lixo

CREDITOS DE CARBONO – SEQUESTRO DE CARBONO

ENERGIA LIMPA

PODE SER REVERTIDO?

Indicadores ambientais re referem-se às características físicas ou biológicas naturais, às pressões das atividades humanas que causam modificações destas características e as políticas adotadas como resposta a estas pressões, na busca da melhora do meio ambiente ou da diminuição da degradação. A tabela abaixo sistematiza alguns indicadores, quanto aos problemas ambientais.

INDICADORES AMBIENTAIS

PROBLEMAS INDICADORES
NATURAIS INDICADORES
DE PRESSÃO MEDIDAS MITIGATORIAS
Alterações Climáticas Concentrações Emissão de GHG Medidas ambientais;
Intensidade de energia
Buraco na camada de ozônio Concentrações de clorinos Produção; emissão de
Halocarbohidratos Protocolos assinados;
Recuperação de CFC;
Contribuição para um fundo
Eutrofização Concentrações de
N ( nitrogênio ),
P ( Fósforo ) e DBO Emissões de N e P na água e no solo Tratamento; investimento; investimentos e custos
Acidificação Depósitos;
concentrações Emissões de Sox,
NOx, NH3 Investimentos,
Assinaturas de acordos
Contaminação
Tóxica Concentrações de
Metais pesados, POC Emissões de
Metais pesados,
POC Recuperação de rejeitos;
Investimentos / custos
Qualidade de vida
Urbana Concentrações de
VOC, NOx, SOx Emissões de
VOC, NOx, SOx Gastos, política de transporte
Biodiversidade Abundancia de espécies comparada a área virgem Fragmentação da terra;
Conversão de uso Proteção de áreas
Lixo Quantidade de solo e das águas subterrâneas contaminados Geração de lixo domestico, industrial e agrícola Taxa de coleta; reciclagem investimentos e custos
Recursos hídricos Razão oferta / demanda; qualidade Intensidade de demanda / uso residencial, industrial e agrícola Gastos; preço da água;
Políticas de racionalização
Do consumo
Recursos florestais Áreas degradadas;
Razão entre o uso e o
Crescimento sustentável Intensidade no uso Áreas de proteção; manejo
Recursos pesqueiros Estoques sustentáveis pesca Política de quotas
Degradação do solo Perda da camada superficial de proteção Alteração no uso Reabilitação / proteção
Zonas costeiras e oceânicas Qualidade da água Emissões; derramamentos de óleo; depósitos Gestões e manejo das zonas costeiras; proteção aos oceanos
Fonte: OCDE e PNUMA

O número de seres humanos, nossas incessantes atividades em nome do progresso, tem se tornado tão marcante nas últimas décadas que estamos desenvolvendo uma perigosa capacidade de perpetuar os processos mais simples da terra, com poucos sinais que podemos controlar nossa força perversa. Quando o clima estiver sido alterado, solos degradados, fauna e flora dizimadas e as mares tiverem elevado seus níveis, pode ser a evidência de que estamos começando a exceder a capacidade de sustentação da terra e rompido os limites da vida.