A ilha dos búfalos: animais náufragos são atração em Marajó, no Pará
Monte, saboreie e até ordenhe búfalos na maior ilha flúvio-marítima do mundo
Christian Brandão
Aparentemente é um animal feio e mal encarado. De pelagem escura, chifres que intimidam e meia tonelada, os búfalos são seres onipresentes da ilha de Marajó, no Pará. Apesar da aparência, os paraenses garantem que o animal é calmo e dócil. Só depois de algumas horas de convivência - montando e até ordenhando -, é que você concorda com os locais.
Mascotes da ilha, os búfalos são mais vistos que seres humanos. Você vai a um restaurante e ele está logo ali, no cardápio. No café, o leite veio do animal. À noite, feito assombração, não se assuste ao trombar com um pelas ruinhas das cidadelas. E pasme: até os policiais dispensaram os cavalos e patrulham montados nesses grandalhões pretos.
Como não poderiam ficar de fora, os búfalos também estão nas lendas de Marajó. Dizem que os animais asiáticos chegaram no século 19. Mas vieram de uma maneira inusitada. Um navio que ia para a Guiana Francesa teria naufragado ali perto. Os destemidos búfalos nadaram até a ilha pantanosa e dali não saíram.
Para contato direto com os animais, hospede-se nas fazendas. Logo de manhã você já tem contato direto com o animal ao ordenhar uma búfala. A recompensa vem rápido: beber leite quentinho tirado na hora.
Búfalo no prato
Sacolejar no lombo do animal gordo para conhecer as praias de águas claras do local é gostoso. Agora saborear a carne que está sob a cela, é ainda mais.
A carne do búfalo é cortada como a do gado. E leva uma vantagem: tem 40% menos de colesterol e 12 vezes menos gordura. Mesmo assim, fica difícil segurar o regime. O frito de vaqueiro é o prato tradicional: fraldinha picada e frita na própria gordura do animal. O bife à parmegiana com mussarela de búfala também é inesquecível.
Até quem não tem nada com os enormes animais sofre alguma influência. Os peixes, por exemplo, são deliciosamente preparados com molho, que claro, leva leite de búfala. Não há como fugir.
E para nunca mais esquecer dos animais, há bolsas, sapatos e vários outros artefatos de couro para você colocar na mala - que pode ser feita de couro de búfalo também! O curtume fica em Soure, a cidade mais turística da ilha.
Quer ver como eles realmente são uma atração única? Então tente lembrar se você já viu um búfalo chupando manga. Pois é. Em Marajó eles chupam e ainda cospem só o caroço.
sábado, 3 de abril de 2010
QUEIJO MEIA CURA
QUEIJO MEIA CURA
Ingredientes e medidas padrões:
• 10 litros de leite integral (Se for mais, fazer a proporção na “regra de três”)
• 6 ml de coalho líquido
• 2 litros de água quente (retirada da cisterna)
• Sal comum “Ema”
OBS.: Se for fazer queijo temperado, incluir temperos:
orégano, pimenta calabresa, cheiro verde, pimenta do reino, etc.
Instrumentos necessários:
• Vasilhas no tamanho adequado para comportar todo o leite (Baldes inox)
• Pano limpo para coar o leite
• Mesa para espremer os queijos
• Concha para retirar o soro e a massa
• Faca comprida ou pá de madeira
• Peneira de tela fina
• Seringa plástica para medir o coalho
• Copo de medida (250 ml de massa = 1 litro de leite)
• Relógio
• Fôrmas com furos nas laterais
• Refrigerador
• Sacos plásticos para embalar
• Fogareiro a gás e botijão de gás
• Termômetro
• Tábuas para escorrer o soro e curar
• Óleo de linhaça
• Pincel
PROPORÇÃO DE INGREDIENDES CONFORME A QUANTIDADE:
Quant. Leite Coalho (ml) Água quente Sal comum
10 6 2 1 Colher
15 9 3 2 Colheres
20 12 4 3 Colheres
25 15 5 4 Colheres
30 18 6 5 Colheres
50 30 10 8 Colheres
Processo: (Para cada 10 litro de leite)
1. Coar todo o leite em um pano fino limpo
2. Retirar um litro de leite e aquecer até começar a dar uma membrana fininha no começo, que corresponde a aproximadamente 37º.
3. Misturar ao resto do leite e mexer bem.
4. Prepare o coalho colocando 6 ml num copo com 20 ml de água filtrada.
5. Misturar o coalho no leite por 1 minuto.
6. Aguardar por 45 minutos, até despregar nas laterais.
7. Cortar a massa em cubos pequenos e misturar (virar) a massa lentamente por 1 minuto.
8. Deixar em repouso por 15 minutos para separar o soro.
9. Esquentar 2 litros de água a 80º (quando começa a dar borbulhas no fundo da panela).
10. Retirar 4 litros de soro (e reservar se for fazer a ricota).
11. Acrescentar lentamente a água quente na massa e mexer por meio minuto.
12. Coar a massa em peneira de tela fina, separando o soro. (Se for fazer a ricota, misturar o soro coado aos 4 litros retirados anteriormente).
13. Acrescentar 1 colher (sopa) de sal na massa.
14. Colocar 3 medidas (1 copo de 250 ml) de massa nas fôrmas.
15. Com a mãos bem lavadas, prensar bem a massa, virando sempre, para retirar o excesso de soro.
16. Salgar o lado de cima do queijo e 5 minutos depois, virar e salgar do outro lado; repetir a operação a cada cinco minutos (só mais uma vez).
17. Deixar o queijo na fôrma no refrigerador até o outro dia cedo. (Acondicionar em prateleiras de madeira, pedra, inox, vidro ou tabuleiros dentro do refrigerador para escorrer e secar).
18. No dia seguinte, depois de retirar as fôrmas, alisar o queijo com a lateral de uma faca e colocar em salmoura a 20% de sal por 4 horas.
19. Deixar maturar em uma tábua em lugar fresco.
20. Virar o queijo a cada 2 dias pincelando óleo de linhaça.
21. Em 10 ou 15 dias o queijo meia cura estará pronto (importante anotar a data de fabricação e de embalagem de cada lote).
22. Embalar à vácuo ou em sacos plásticos para o transporte.
Ingredientes e medidas padrões:
• 10 litros de leite integral (Se for mais, fazer a proporção na “regra de três”)
• 6 ml de coalho líquido
• 2 litros de água quente (retirada da cisterna)
• Sal comum “Ema”
OBS.: Se for fazer queijo temperado, incluir temperos:
orégano, pimenta calabresa, cheiro verde, pimenta do reino, etc.
Instrumentos necessários:
• Vasilhas no tamanho adequado para comportar todo o leite (Baldes inox)
• Pano limpo para coar o leite
• Mesa para espremer os queijos
• Concha para retirar o soro e a massa
• Faca comprida ou pá de madeira
• Peneira de tela fina
• Seringa plástica para medir o coalho
• Copo de medida (250 ml de massa = 1 litro de leite)
• Relógio
• Fôrmas com furos nas laterais
• Refrigerador
• Sacos plásticos para embalar
• Fogareiro a gás e botijão de gás
• Termômetro
• Tábuas para escorrer o soro e curar
• Óleo de linhaça
• Pincel
PROPORÇÃO DE INGREDIENDES CONFORME A QUANTIDADE:
Quant. Leite Coalho (ml) Água quente Sal comum
10 6 2 1 Colher
15 9 3 2 Colheres
20 12 4 3 Colheres
25 15 5 4 Colheres
30 18 6 5 Colheres
50 30 10 8 Colheres
Processo: (Para cada 10 litro de leite)
1. Coar todo o leite em um pano fino limpo
2. Retirar um litro de leite e aquecer até começar a dar uma membrana fininha no começo, que corresponde a aproximadamente 37º.
3. Misturar ao resto do leite e mexer bem.
4. Prepare o coalho colocando 6 ml num copo com 20 ml de água filtrada.
5. Misturar o coalho no leite por 1 minuto.
6. Aguardar por 45 minutos, até despregar nas laterais.
7. Cortar a massa em cubos pequenos e misturar (virar) a massa lentamente por 1 minuto.
8. Deixar em repouso por 15 minutos para separar o soro.
9. Esquentar 2 litros de água a 80º (quando começa a dar borbulhas no fundo da panela).
10. Retirar 4 litros de soro (e reservar se for fazer a ricota).
11. Acrescentar lentamente a água quente na massa e mexer por meio minuto.
12. Coar a massa em peneira de tela fina, separando o soro. (Se for fazer a ricota, misturar o soro coado aos 4 litros retirados anteriormente).
13. Acrescentar 1 colher (sopa) de sal na massa.
14. Colocar 3 medidas (1 copo de 250 ml) de massa nas fôrmas.
15. Com a mãos bem lavadas, prensar bem a massa, virando sempre, para retirar o excesso de soro.
16. Salgar o lado de cima do queijo e 5 minutos depois, virar e salgar do outro lado; repetir a operação a cada cinco minutos (só mais uma vez).
17. Deixar o queijo na fôrma no refrigerador até o outro dia cedo. (Acondicionar em prateleiras de madeira, pedra, inox, vidro ou tabuleiros dentro do refrigerador para escorrer e secar).
18. No dia seguinte, depois de retirar as fôrmas, alisar o queijo com a lateral de uma faca e colocar em salmoura a 20% de sal por 4 horas.
19. Deixar maturar em uma tábua em lugar fresco.
20. Virar o queijo a cada 2 dias pincelando óleo de linhaça.
21. Em 10 ou 15 dias o queijo meia cura estará pronto (importante anotar a data de fabricação e de embalagem de cada lote).
22. Embalar à vácuo ou em sacos plásticos para o transporte.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
QUEIJO MEIA CURA
QUEIJO MEIA CURA
Ingredientes e medidas padrões:
• 10 litros de leite integral (Se for mais, fazer a proporção na “regra de três”)
• 6 ml de coalho líquido
• 2 litros de água quente (retirada da cisterna)
• Sal comum “Ema”
OBS.: Se for fazer queijo temperado, incluir temperos:
orégano, pimenta calabresa, cheiro verde, pimenta do reino, etc.
Instrumentos necessários:
• Vasilhas no tamanho adequado para comportar todo o leite (Baldes inox)
• Pano limpo para coar o leite
• Mesa para espremer os queijos
• Concha para retirar o soro e a massa
• Faca comprida ou pá de madeira
• Peneira de tela fina
• Seringa plástica para medir o coalho
• Copo de medida (250 ml de massa = 1 litro de leite)
• Relógio
• Fôrmas com furos nas laterais
• Refrigerador
• Sacos plásticos para embalar
• Fogareiro a gás e botijão de gás
• Termômetro
• Tábuas para escorrer o soro e curar
• Óleo de linhaça
• Pincel
PROPORÇÃO DE INGREDIENDES CONFORME A QUANTIDADE:
Quant. Leite Coalho (ml) Água quente Sal comum
10 6 2 1 Colher
15 9 3 2 Colheres
20 12 4 3 Colheres
25 15 5 4 Colheres
30 18 6 5 Colheres
50 30 10 8 Colheres
Processo: (Para cada 10 litro de leite)
1. Coar todo o leite em um pano fino limpo
2. Retirar um litro de leite e aquecer até começar a dar uma membrana fininha no começo, que corresponde a aproximadamente 37º.
3. Misturar ao resto do leite e mexer bem.
4. Prepare o coalho colocando 6 ml num copo com 20 ml de água filtrada.
5. Misturar o coalho no leite por 1 minuto.
6. Aguardar por 45 minutos, até despregar nas laterais.
7. Cortar a massa em cubos pequenos e misturar (virar) a massa lentamente por 1 minuto.
8. Deixar em repouso por 15 minutos para separar o soro.
9. Esquentar 2 litros de água a 80º (quando começa a dar borbulhas no fundo da panela).
10. Retirar 4 litros de soro (e reservar se for fazer a ricota).
11. Acrescentar lentamente a água quente na massa e mexer por meio minuto.
12. Coar a massa em peneira de tela fina, separando o soro. (Se for fazer a ricota, misturar o soro coado aos 4 litros retirados anteriormente).
13. Acrescentar 1 colher (sopa) de sal na massa.
14. Colocar 3 medidas (1 copo de 250 ml) de massa nas fôrmas.
15. Com a mãos bem lavadas, prensar bem a massa, virando sempre, para retirar o excesso de soro.
16. Salgar o lado de cima do queijo e 5 minutos depois, virar e salgar do outro lado; repetir a operação a cada cinco minutos (só mais uma vez).
17. Deixar o queijo na fôrma no refrigerador até o outro dia cedo. (Acondicionar em prateleiras de madeira, pedra, inox, vidro ou tabuleiros dentro do refrigerador para escorrer e secar).
18. No dia seguinte, depois de retirar as fôrmas, alisar o queijo com a lateral de uma faca e colocar em salmoura a 20% de sal por 4 horas.
19. Deixar maturar em uma tábua em lugar fresco.
20. Virar o queijo a cada 2 dias pincelando óleo de linhaça.
21. Em 10 ou 15 dias o queijo meia cura estará pronto (importante anotar a data de fabricação e de embalagem de cada lote).
22. Embalar à vácuo ou em sacos plásticos para o transporte.
Ingredientes e medidas padrões:
• 10 litros de leite integral (Se for mais, fazer a proporção na “regra de três”)
• 6 ml de coalho líquido
• 2 litros de água quente (retirada da cisterna)
• Sal comum “Ema”
OBS.: Se for fazer queijo temperado, incluir temperos:
orégano, pimenta calabresa, cheiro verde, pimenta do reino, etc.
Instrumentos necessários:
• Vasilhas no tamanho adequado para comportar todo o leite (Baldes inox)
• Pano limpo para coar o leite
• Mesa para espremer os queijos
• Concha para retirar o soro e a massa
• Faca comprida ou pá de madeira
• Peneira de tela fina
• Seringa plástica para medir o coalho
• Copo de medida (250 ml de massa = 1 litro de leite)
• Relógio
• Fôrmas com furos nas laterais
• Refrigerador
• Sacos plásticos para embalar
• Fogareiro a gás e botijão de gás
• Termômetro
• Tábuas para escorrer o soro e curar
• Óleo de linhaça
• Pincel
PROPORÇÃO DE INGREDIENDES CONFORME A QUANTIDADE:
Quant. Leite Coalho (ml) Água quente Sal comum
10 6 2 1 Colher
15 9 3 2 Colheres
20 12 4 3 Colheres
25 15 5 4 Colheres
30 18 6 5 Colheres
50 30 10 8 Colheres
Processo: (Para cada 10 litro de leite)
1. Coar todo o leite em um pano fino limpo
2. Retirar um litro de leite e aquecer até começar a dar uma membrana fininha no começo, que corresponde a aproximadamente 37º.
3. Misturar ao resto do leite e mexer bem.
4. Prepare o coalho colocando 6 ml num copo com 20 ml de água filtrada.
5. Misturar o coalho no leite por 1 minuto.
6. Aguardar por 45 minutos, até despregar nas laterais.
7. Cortar a massa em cubos pequenos e misturar (virar) a massa lentamente por 1 minuto.
8. Deixar em repouso por 15 minutos para separar o soro.
9. Esquentar 2 litros de água a 80º (quando começa a dar borbulhas no fundo da panela).
10. Retirar 4 litros de soro (e reservar se for fazer a ricota).
11. Acrescentar lentamente a água quente na massa e mexer por meio minuto.
12. Coar a massa em peneira de tela fina, separando o soro. (Se for fazer a ricota, misturar o soro coado aos 4 litros retirados anteriormente).
13. Acrescentar 1 colher (sopa) de sal na massa.
14. Colocar 3 medidas (1 copo de 250 ml) de massa nas fôrmas.
15. Com a mãos bem lavadas, prensar bem a massa, virando sempre, para retirar o excesso de soro.
16. Salgar o lado de cima do queijo e 5 minutos depois, virar e salgar do outro lado; repetir a operação a cada cinco minutos (só mais uma vez).
17. Deixar o queijo na fôrma no refrigerador até o outro dia cedo. (Acondicionar em prateleiras de madeira, pedra, inox, vidro ou tabuleiros dentro do refrigerador para escorrer e secar).
18. No dia seguinte, depois de retirar as fôrmas, alisar o queijo com a lateral de uma faca e colocar em salmoura a 20% de sal por 4 horas.
19. Deixar maturar em uma tábua em lugar fresco.
20. Virar o queijo a cada 2 dias pincelando óleo de linhaça.
21. Em 10 ou 15 dias o queijo meia cura estará pronto (importante anotar a data de fabricação e de embalagem de cada lote).
22. Embalar à vácuo ou em sacos plásticos para o transporte.
ÁGUA
AGUA
A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem precioso de apenas 1% em todo o planeta. A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam. A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.
Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz.
Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados
Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têxteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.
Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.
O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.
As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.
EUTROFIZAÇÃO.
Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos
A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres.
As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem. O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.
MARE VERMELHA
Entre outros pigmentos (clorofila – a, ficocianinas), as células possuem grande quantidade do pigmento vermelho ficoeritrina. Sua capacidade de assimilação do nitrogênio e de incorporação do carbono faz com que ela possua grande importância na ciclagem biogeoquímica na interface ar/oceano da cadeia tropica marinha. Seu crescimento é geralmente limitado pelas concentrações de ferro, importante na fixação do nitrogênio, e pelo fósforo inorgânico associado ao fósforo orgânico dissolvido. Assim, florações de Trichodesmium podem também estar associadas a eutrofização costeira e são uma forma reconhecida de "marés vermelhas".
ALGAS MARINHAS
Algumas dessas algas, como os dinoflagelados, podem, inclusive, quando em elevada concentração na água, produzir substâncias tóxicas, causando uma grande mortalidade de peixes. O fenômeno, conhecido como maré-vermelha, recebe este nome em função da água do mar adquirir uma coloração avermelhada, decorrente dos pigmentos coloridos presentes nas algas.
O vento que sopra do mar, quando da ocorrência de uma maré-vermelha, pode até mesmo causar ardor nas mucosas do nariz, bocas e olhos de pessoas que se encontrem próximas ao litoral. Em casos mais graves, pode chegar a causar náuseas e vômitos. Mas isto, já é uma outra história. Quando você sentir, na próxima vez, portanto, cheiro de melancia na água do mar, não precisa ficar com medo de tubarão nem sair correndo da água. É apenas uma indicação de uma maior concentração de algas, marinhas.
MARE NEGRA
PETRÓLEO:
O mais importante método de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos grandiosos de petróleo por operações de descarga, como por exemplo a limpeza dos tanques de estocagem, essa prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga
O petróleo é um produto da natureza, palavra quer dizer "óleo de pedra", uma substância oleosa constituída basicamente por uma combinação de carbono e hidrogênio. Começou a ser usado há aproximadamente 3000 anos, por vários povos que utilizavam uma massa espessa que aparecia na superfície da Terra, para reparos em barcos, nas construções de casa e palácios, para curar doenças de pele, para mumificação e mais tarde usado na iluminação. Há milhões de anos, os restos de animais e plantas foram se decompondo uns sobre os outros, formando camadas, e sofrendo ao longo do tempo a ação de bactérias e através da pressão e do calor produzidos ao longo de milhões de anos que se formou o petróleo bruto e o gás natural. em suas formas refinada é usado para a produção de energia e para a manufatura de materiais sintéticos como plásticos, enquanto seus resíduos são usados para queima, construção e estradas.
Quando Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo, em 1859, na Pensilvânia (EUA) provavelmente não imaginava as conseqüências que a descoberta traria para o seu país e o mundo.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
É importante prever a localização e magnitude de qualquer derramamento acidental de petróleo.Como esperado derramamento de tanques são mais freqüentes em áreas costeiras do que em áreas do mar mais viajadas. No Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro, onde foram derramados 1,2 milhão de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense, ao terminal da Ilha D'água, na ilha do Governador
Acidentes massivos tem também ocorrido de plataformas distantes da costa. A explosão de Santa Bárbara em 1969 no Sul da Califórnia é um desses acontecimentos.
O petróleo também tem sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de tanques de guerra, como o ocorrido na Segunda Guerra Mundial e na guerra Irã Iraque de 1981-1983 o Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento massivo no Golfo Pérsico. O maior acidente marinho ocorrido durante a Guerra do Golfo de 1991 (ver figura1 abaixo), quando Iraque forçou o derramamento de 0,8 milhões de toneladas de óleo bruto de muitos tanques. No entanto, em 2004 estragos no planeta Terra ainda continuam, basta ver os poços de oleodutos no Iraque sendo atacados (guerra do Iraque - ver figura2 abaixo), incendiando e liberando gases poluentes em enormes quantidades, causando danos irreparáveis à vida.
EFEITOS ECOLÓGICOS DA POLUIÇÃO POR PETRÓLEO.
Vários casos de derramamento de petróleo foram estudos para se analisar os reais danos causados aos ambientes afetados por esses eventos como plantas e animais. Um dos casos mais bem estudados de poluição por petróleo causado por naufrágios de um tanque é o incidente de TORREY CANION que ocorreu em 1967, sendo que deste acidente os pássaros foram as maiores vítimas desse derramamento que chegou a causar a morte de 30.000 pássaros.
O maior acidente do mundo ocorreu em 1979 decorrente de uma plataforma semi submersa localizada a 80 Km fora da costa leste do México, sendo que a proporção da descarga foi tão grande, com 476 mil toneladas de petróleo bruto derramado que causou grandes prejuízos ao turismo do Golfo do México e a industria de pesca, por eliminar muitas espécies de peixes em larga escala.
O petróleo também causa grandes estragos nos mangues com o derramamento de óleo de refinarias ou terminais ou por óleo derramados distantes da costa.
A contaminação de ecossistemas terrestres afeta não somente a microbiota do solo, mas também a macrocomunidade residente, os efeitos deletérios do óleo são maior acentuados na flora apesar de ocorrem danos na comunidade animal. Ocorre também falta de investigações dos efeitos na flora.
Em plantas: Os danos são mais acentuados, ocorrem nas partes mais sensíveis das plantas, como as raízes, os efeitos são menores nas partes de madeira de árvores e arbustos. Efeitos indiretos incluem a falta de oxigênio no solo e conseqüente redução de microorganismos.
Em animais: Por causa do alto teor de conteúdo lipídico e taxa metabólicas os animais do solo são provavelmente mais sensíveis do que as raízes das plantas. O óleo exerce um grande efeito sobre a respiração dos animais. Um efeito indireto sobre os animais é a exaustão de oxigênio no ar do solo por causa da degradação microbiana.
Acompanhe a cronologia dos principais acidentes:
1945 a 1962 - Anunciadas 423 detonações nucleares, que aconteceram nos Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha e França.
1952 - Chuva de granizo, com característica de presença de radioatividade, acontece na Austrália a menos de 3000 quilômetros dos testes nucleares realizados na Inglaterra.
1953 - Chuva ácida em Nova York. Possível causa: testes nucleares realizados em Nevada.
1954 - Um teste com uma bomba de hidrogênio, codinome Bravo, dos Estados Unidos, realizado sobre o atol de Bikini, no Pacífico Ocidental. A quantidade de partículas espalhadas foi o dobro da esperada e a mudança dos ventos levou as cinzas radioativas em direção às Ilhas Marshall, ao invés de levá-las para o oceano conforme o planejado. Houve contaminação de cerca de 18 mil quilômetros quadrados de oceano, gerada por uma nuvem radioativa de aproximadamente 410 quilômetros de extensão e 75 quilômetros de largura. Duas semanas depois do teste, a traineira japonesa Fukuryu Maru nº 5, que pescava atum próximo à área do teste Bravo, tinha 23 de seus tripulantes com doenças de radiação ao chegar ao porto.
Peixes que chegaram posteriormente ao Japão, pescados na mesma região, também estavam contaminados . Esse episódio gerou uma campanha extensa de repúdio a teste nucleares com participação inclusive de Albert Einstein e do Papa XII.
1956 - São registrados casos como disfunções neurológicas em famílias de pescadores e em gatos e aves que se alimentavam de peixes da baía de Minamata, no Japão. A contaminação vinha acontecendo desde 1939, quando uma indústria química se instalou nas margens da Baía e, por diversos anos, despejou, nas margens da baía, catalisadores gastos. Foram confirmadas altas concentrações de mercúrio em peixes e em moradores, que morreram devido à chamada "Doença de Minamata". Desastres similares foram observados em vários outros locais, como por exemplo Mitsui, Niigata e Yokkaichi. Como resultado desses incidentes, mais de 450 campanhas anti-poluição foram lançadas no Japão até 1971.
1967 - Em março, acontece o naufrágio do petroleiro Torrey Cânion, na costa do extremo sudoeste da Inglaterra. Centenas de quilômetros da Costa da Comualha foram poluídos. Um acontecimento local de dimensões globais.
1969 - Ocorreram mais de mil derramamentos (de pelo menos 100 barris) de petróleo em águas americanas.
Década de 70
1977 - No dia 26 de março , houve entrada de hexaclorociclopeno na Estação de Tratamento de Esgotos de Loisville, Kentucky. Esse acidente ocorreu por causa do lançamento indevido do produto na rede de esgotos pela empresa Chen Dine, colocando em risco a saúde de 37 empregados da Estação de Tratamento, que teve que ficar cerca de 3 meses parada para a limpeza e descontaminação.
Década de 80
1980 - No início da década, são detectados casos de problemas pulmonares, anomalias congênitas e abortos involuntários em moradores da região do pólo petroquímico e siderúrgico de Cubatão, Brasil.
1984 - Em Cubatão, duas explosões e o incêndio causados por vazamento de gás causaram a morte de 150 pessoas, em Vila Socó.
1984 - No dia 18 de novembro, no México, ocorreram explosões sucessivas de tanques esféricos e botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo), causadas pelo vazamento em um dos tanques. O acidente destruiu completamente as instalações da refinaria, lançando partes metálicas e gotículas incandescentes de GLP a distâncias de até 800 metros. Quinhentas pessoas morreram e cerca de 4000 foram feridas. A gravidade do acidente o fez ficar conhecido como o "México City: o dia em que o céu pegou fogo".
1984 - No dia 2 de dezembro, um vazamento de 25 toneladas de Isocianato de Metila, ocorrida em Bhopal (Índia), causou a morte de 3000 pessoas e a intoxicação de mais de 200.000. O acidente foi causado pelo vazamento de gás da Fábrica Union Carbide.
1986 - No dia 26 de abril, acidente na Usina de Chernobil, na URSS, demonstrou que o mundo é muito pequeno e que os impactos ambientais devem ser analisados a nível Global. Na Usina Nuclear de Chernobyl, durante a realização de testes, o sistema de refrigeração foi desligado com o reator ainda em funcionamento. Com isso, o equipamento esquentou e explodiu. O incêndio do reator durou uma semana, lançando na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba atômica de Hiroshima.
A radiação espalhou-se, atingindo vários países europeus e até mesmo o Japão. Há previsão de que cerca de 100.000 pessoas sofrerão danos genéticos ou terão problemas de câncer devido a esse acidente nos 100 anos seguintes. Por toda a Europa, houve problemas na lavoura e na pecuária, tornando verduras, legumes e leite impróprios para o consumo.
1987 - Em setembro, vem a público que um acidente com material radiativo Césio 137 havia contaminado dezenas de pessoas, na cidade de Goiânia, Brasil. O acidente aconteceu porque uma cápsula de Césio 137, pesando entre 600 a 800 kg, desapareceu do Instituto Goiano de Radioterapia (o Instituto se mudara e abandonara alguns aparelhos de radioterapia) e foi vendido a um ferro-velho como sucata . Ao tentar quebrar a cápsula, o dono do ferro-velho acabou liberando o pó radioativo, atingindo sua família e pessoas que freqüentavam o local. Pouco depois, estas pessoas apresentaram os sintomas básicos da contaminação: queimaduras por todo o corpo, vômitos e diarréias. Em poucos dias, quatro pessoas morreram vítimas do Césio. Hoje, mais de onze anos depois, os especialistas acreditam que o número de pessoas que morreram ou adoeceram em conseqüência do acidente tenha sido bem maior.
1989 - No dia 23 de março, o Navio Exxon Valdez, depois de uma colisão em rochas submersas que causou o rasgo no fundo do petroleiro, derramou, na Baía do Príncipe Willian, Alasca, 40.000 metros cúbicos de petróleo. No acidente, morreram, aproximadamente, 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e 3.500 lontras do mar.
Até hoje são estudadas as conseqüências do acidente sobre a fauna e flora marinha da região atingida. Até março de 1990, as indenizações e gastos com limpeza assumidos pela Exxon já acumulavam mais de 2 bilhões de dólares com várias outras ações judiciais ainda não julgadas.
1993 - Em janeiro, o petroleiro Braer, durante uma tempestade com fortes ventos, se chocou contra rochas na Costa das Ilhas de Shetland, no Reino Unido. Na época, o Primeiro Ministro do Reino Unido, John Major, definiu o derramamento de óleo como "o pior desastre ambiental britânico". Quando o petroleiro Braer se quebrou em dois foram derramados aproximadamente 80.000.000 galões de óleo, duas vezes a mais do que o Exxon Valdez.
Inúmeros produtos importantes são retirados do ambiente marinho, que supre as necessidades básicas do homem, como pescados, sal, algas, etc. Ao utilizar essas áreas de forma inadequada, o se humano pode introduzir substâncias estranhas ao meio, comprometendo o ecossistema aquático.
Os oceanos são alvos das mais diversas formas de poluição, pois vem sendo usado como depósitos de detritos já a muito tempo. Já no passado, em Roma devido a urbanização e ao alto nível de consumo muitos esgotos e lixo produzidos ao grande número de habitantes aproximadamente um milhão de pessoas, eram lançados nos rios e no mar que serviam de banheiro. Porém naquela época os oceanos conseguiam absorver e transformar o lixo e o esgoto, mesmo por que na época a população mundial não chegava a 130 milhões de pessoas.
Já hoje com mais de 6 bilhões de pessoas em todo planeta, o ser humano corre o risco de ser uma vítima na cadeia alimentar, pois não poderá usufruir desde imenso recurso de matéria-prima. Os poluentes encontrados são numerosos e entre eles pode-se constatar a presença de todos os resíduos lançados pelo homem e transportados pelos rios, como metais pesados, lixo tóxico, petróleo, radiação, etc.
Muitos organismos como camarões, ostras e mexilhões, ao absorverem certos compostos, como aqueles que provocam o câncer, constituem uma série ameaça ao homem, devido as concentrações que acumulam ao longo da cadeia alimentar.
As praias constituem importante opção de lazer para a população. No entanto no período de férias o que se pode observar é uma enorme quantidade de todo o tipo de lixo deixado negligentemente sobre a areia e com a ação da maré, arrastado pelas águas para dentro do mar.
Materiais deixados pelas pessoas na beira da praia: sacos plásticos e outras embalagens descartáveis, isopor, latas, restos de linhas e redes de pesca, cigarros, vidros, papel, restos de comida.
A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem precioso de apenas 1% em todo o planeta. A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam. A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.
Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz.
Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados
Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têxteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.
Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.
O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.
As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.
EUTROFIZAÇÃO.
Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos
A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres.
As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem. O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.
MARE VERMELHA
Entre outros pigmentos (clorofila – a, ficocianinas), as células possuem grande quantidade do pigmento vermelho ficoeritrina. Sua capacidade de assimilação do nitrogênio e de incorporação do carbono faz com que ela possua grande importância na ciclagem biogeoquímica na interface ar/oceano da cadeia tropica marinha. Seu crescimento é geralmente limitado pelas concentrações de ferro, importante na fixação do nitrogênio, e pelo fósforo inorgânico associado ao fósforo orgânico dissolvido. Assim, florações de Trichodesmium podem também estar associadas a eutrofização costeira e são uma forma reconhecida de "marés vermelhas".
ALGAS MARINHAS
Algumas dessas algas, como os dinoflagelados, podem, inclusive, quando em elevada concentração na água, produzir substâncias tóxicas, causando uma grande mortalidade de peixes. O fenômeno, conhecido como maré-vermelha, recebe este nome em função da água do mar adquirir uma coloração avermelhada, decorrente dos pigmentos coloridos presentes nas algas.
O vento que sopra do mar, quando da ocorrência de uma maré-vermelha, pode até mesmo causar ardor nas mucosas do nariz, bocas e olhos de pessoas que se encontrem próximas ao litoral. Em casos mais graves, pode chegar a causar náuseas e vômitos. Mas isto, já é uma outra história. Quando você sentir, na próxima vez, portanto, cheiro de melancia na água do mar, não precisa ficar com medo de tubarão nem sair correndo da água. É apenas uma indicação de uma maior concentração de algas, marinhas.
MARE NEGRA
PETRÓLEO:
O mais importante método de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos grandiosos de petróleo por operações de descarga, como por exemplo a limpeza dos tanques de estocagem, essa prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga
O petróleo é um produto da natureza, palavra quer dizer "óleo de pedra", uma substância oleosa constituída basicamente por uma combinação de carbono e hidrogênio. Começou a ser usado há aproximadamente 3000 anos, por vários povos que utilizavam uma massa espessa que aparecia na superfície da Terra, para reparos em barcos, nas construções de casa e palácios, para curar doenças de pele, para mumificação e mais tarde usado na iluminação. Há milhões de anos, os restos de animais e plantas foram se decompondo uns sobre os outros, formando camadas, e sofrendo ao longo do tempo a ação de bactérias e através da pressão e do calor produzidos ao longo de milhões de anos que se formou o petróleo bruto e o gás natural. em suas formas refinada é usado para a produção de energia e para a manufatura de materiais sintéticos como plásticos, enquanto seus resíduos são usados para queima, construção e estradas.
Quando Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo, em 1859, na Pensilvânia (EUA) provavelmente não imaginava as conseqüências que a descoberta traria para o seu país e o mundo.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
É importante prever a localização e magnitude de qualquer derramamento acidental de petróleo.Como esperado derramamento de tanques são mais freqüentes em áreas costeiras do que em áreas do mar mais viajadas. No Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro, onde foram derramados 1,2 milhão de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense, ao terminal da Ilha D'água, na ilha do Governador
Acidentes massivos tem também ocorrido de plataformas distantes da costa. A explosão de Santa Bárbara em 1969 no Sul da Califórnia é um desses acontecimentos.
O petróleo também tem sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de tanques de guerra, como o ocorrido na Segunda Guerra Mundial e na guerra Irã Iraque de 1981-1983 o Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento massivo no Golfo Pérsico. O maior acidente marinho ocorrido durante a Guerra do Golfo de 1991 (ver figura1 abaixo), quando Iraque forçou o derramamento de 0,8 milhões de toneladas de óleo bruto de muitos tanques. No entanto, em 2004 estragos no planeta Terra ainda continuam, basta ver os poços de oleodutos no Iraque sendo atacados (guerra do Iraque - ver figura2 abaixo), incendiando e liberando gases poluentes em enormes quantidades, causando danos irreparáveis à vida.
EFEITOS ECOLÓGICOS DA POLUIÇÃO POR PETRÓLEO.
Vários casos de derramamento de petróleo foram estudos para se analisar os reais danos causados aos ambientes afetados por esses eventos como plantas e animais. Um dos casos mais bem estudados de poluição por petróleo causado por naufrágios de um tanque é o incidente de TORREY CANION que ocorreu em 1967, sendo que deste acidente os pássaros foram as maiores vítimas desse derramamento que chegou a causar a morte de 30.000 pássaros.
O maior acidente do mundo ocorreu em 1979 decorrente de uma plataforma semi submersa localizada a 80 Km fora da costa leste do México, sendo que a proporção da descarga foi tão grande, com 476 mil toneladas de petróleo bruto derramado que causou grandes prejuízos ao turismo do Golfo do México e a industria de pesca, por eliminar muitas espécies de peixes em larga escala.
O petróleo também causa grandes estragos nos mangues com o derramamento de óleo de refinarias ou terminais ou por óleo derramados distantes da costa.
A contaminação de ecossistemas terrestres afeta não somente a microbiota do solo, mas também a macrocomunidade residente, os efeitos deletérios do óleo são maior acentuados na flora apesar de ocorrem danos na comunidade animal. Ocorre também falta de investigações dos efeitos na flora.
Em plantas: Os danos são mais acentuados, ocorrem nas partes mais sensíveis das plantas, como as raízes, os efeitos são menores nas partes de madeira de árvores e arbustos. Efeitos indiretos incluem a falta de oxigênio no solo e conseqüente redução de microorganismos.
Em animais: Por causa do alto teor de conteúdo lipídico e taxa metabólicas os animais do solo são provavelmente mais sensíveis do que as raízes das plantas. O óleo exerce um grande efeito sobre a respiração dos animais. Um efeito indireto sobre os animais é a exaustão de oxigênio no ar do solo por causa da degradação microbiana.
Acompanhe a cronologia dos principais acidentes:
1945 a 1962 - Anunciadas 423 detonações nucleares, que aconteceram nos Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha e França.
1952 - Chuva de granizo, com característica de presença de radioatividade, acontece na Austrália a menos de 3000 quilômetros dos testes nucleares realizados na Inglaterra.
1953 - Chuva ácida em Nova York. Possível causa: testes nucleares realizados em Nevada.
1954 - Um teste com uma bomba de hidrogênio, codinome Bravo, dos Estados Unidos, realizado sobre o atol de Bikini, no Pacífico Ocidental. A quantidade de partículas espalhadas foi o dobro da esperada e a mudança dos ventos levou as cinzas radioativas em direção às Ilhas Marshall, ao invés de levá-las para o oceano conforme o planejado. Houve contaminação de cerca de 18 mil quilômetros quadrados de oceano, gerada por uma nuvem radioativa de aproximadamente 410 quilômetros de extensão e 75 quilômetros de largura. Duas semanas depois do teste, a traineira japonesa Fukuryu Maru nº 5, que pescava atum próximo à área do teste Bravo, tinha 23 de seus tripulantes com doenças de radiação ao chegar ao porto.
Peixes que chegaram posteriormente ao Japão, pescados na mesma região, também estavam contaminados . Esse episódio gerou uma campanha extensa de repúdio a teste nucleares com participação inclusive de Albert Einstein e do Papa XII.
1956 - São registrados casos como disfunções neurológicas em famílias de pescadores e em gatos e aves que se alimentavam de peixes da baía de Minamata, no Japão. A contaminação vinha acontecendo desde 1939, quando uma indústria química se instalou nas margens da Baía e, por diversos anos, despejou, nas margens da baía, catalisadores gastos. Foram confirmadas altas concentrações de mercúrio em peixes e em moradores, que morreram devido à chamada "Doença de Minamata". Desastres similares foram observados em vários outros locais, como por exemplo Mitsui, Niigata e Yokkaichi. Como resultado desses incidentes, mais de 450 campanhas anti-poluição foram lançadas no Japão até 1971.
1967 - Em março, acontece o naufrágio do petroleiro Torrey Cânion, na costa do extremo sudoeste da Inglaterra. Centenas de quilômetros da Costa da Comualha foram poluídos. Um acontecimento local de dimensões globais.
1969 - Ocorreram mais de mil derramamentos (de pelo menos 100 barris) de petróleo em águas americanas.
Década de 70
1977 - No dia 26 de março , houve entrada de hexaclorociclopeno na Estação de Tratamento de Esgotos de Loisville, Kentucky. Esse acidente ocorreu por causa do lançamento indevido do produto na rede de esgotos pela empresa Chen Dine, colocando em risco a saúde de 37 empregados da Estação de Tratamento, que teve que ficar cerca de 3 meses parada para a limpeza e descontaminação.
Década de 80
1980 - No início da década, são detectados casos de problemas pulmonares, anomalias congênitas e abortos involuntários em moradores da região do pólo petroquímico e siderúrgico de Cubatão, Brasil.
1984 - Em Cubatão, duas explosões e o incêndio causados por vazamento de gás causaram a morte de 150 pessoas, em Vila Socó.
1984 - No dia 18 de novembro, no México, ocorreram explosões sucessivas de tanques esféricos e botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo), causadas pelo vazamento em um dos tanques. O acidente destruiu completamente as instalações da refinaria, lançando partes metálicas e gotículas incandescentes de GLP a distâncias de até 800 metros. Quinhentas pessoas morreram e cerca de 4000 foram feridas. A gravidade do acidente o fez ficar conhecido como o "México City: o dia em que o céu pegou fogo".
1984 - No dia 2 de dezembro, um vazamento de 25 toneladas de Isocianato de Metila, ocorrida em Bhopal (Índia), causou a morte de 3000 pessoas e a intoxicação de mais de 200.000. O acidente foi causado pelo vazamento de gás da Fábrica Union Carbide.
1986 - No dia 26 de abril, acidente na Usina de Chernobil, na URSS, demonstrou que o mundo é muito pequeno e que os impactos ambientais devem ser analisados a nível Global. Na Usina Nuclear de Chernobyl, durante a realização de testes, o sistema de refrigeração foi desligado com o reator ainda em funcionamento. Com isso, o equipamento esquentou e explodiu. O incêndio do reator durou uma semana, lançando na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba atômica de Hiroshima.
A radiação espalhou-se, atingindo vários países europeus e até mesmo o Japão. Há previsão de que cerca de 100.000 pessoas sofrerão danos genéticos ou terão problemas de câncer devido a esse acidente nos 100 anos seguintes. Por toda a Europa, houve problemas na lavoura e na pecuária, tornando verduras, legumes e leite impróprios para o consumo.
1987 - Em setembro, vem a público que um acidente com material radiativo Césio 137 havia contaminado dezenas de pessoas, na cidade de Goiânia, Brasil. O acidente aconteceu porque uma cápsula de Césio 137, pesando entre 600 a 800 kg, desapareceu do Instituto Goiano de Radioterapia (o Instituto se mudara e abandonara alguns aparelhos de radioterapia) e foi vendido a um ferro-velho como sucata . Ao tentar quebrar a cápsula, o dono do ferro-velho acabou liberando o pó radioativo, atingindo sua família e pessoas que freqüentavam o local. Pouco depois, estas pessoas apresentaram os sintomas básicos da contaminação: queimaduras por todo o corpo, vômitos e diarréias. Em poucos dias, quatro pessoas morreram vítimas do Césio. Hoje, mais de onze anos depois, os especialistas acreditam que o número de pessoas que morreram ou adoeceram em conseqüência do acidente tenha sido bem maior.
1989 - No dia 23 de março, o Navio Exxon Valdez, depois de uma colisão em rochas submersas que causou o rasgo no fundo do petroleiro, derramou, na Baía do Príncipe Willian, Alasca, 40.000 metros cúbicos de petróleo. No acidente, morreram, aproximadamente, 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e 3.500 lontras do mar.
Até hoje são estudadas as conseqüências do acidente sobre a fauna e flora marinha da região atingida. Até março de 1990, as indenizações e gastos com limpeza assumidos pela Exxon já acumulavam mais de 2 bilhões de dólares com várias outras ações judiciais ainda não julgadas.
1993 - Em janeiro, o petroleiro Braer, durante uma tempestade com fortes ventos, se chocou contra rochas na Costa das Ilhas de Shetland, no Reino Unido. Na época, o Primeiro Ministro do Reino Unido, John Major, definiu o derramamento de óleo como "o pior desastre ambiental britânico". Quando o petroleiro Braer se quebrou em dois foram derramados aproximadamente 80.000.000 galões de óleo, duas vezes a mais do que o Exxon Valdez.
Inúmeros produtos importantes são retirados do ambiente marinho, que supre as necessidades básicas do homem, como pescados, sal, algas, etc. Ao utilizar essas áreas de forma inadequada, o se humano pode introduzir substâncias estranhas ao meio, comprometendo o ecossistema aquático.
Os oceanos são alvos das mais diversas formas de poluição, pois vem sendo usado como depósitos de detritos já a muito tempo. Já no passado, em Roma devido a urbanização e ao alto nível de consumo muitos esgotos e lixo produzidos ao grande número de habitantes aproximadamente um milhão de pessoas, eram lançados nos rios e no mar que serviam de banheiro. Porém naquela época os oceanos conseguiam absorver e transformar o lixo e o esgoto, mesmo por que na época a população mundial não chegava a 130 milhões de pessoas.
Já hoje com mais de 6 bilhões de pessoas em todo planeta, o ser humano corre o risco de ser uma vítima na cadeia alimentar, pois não poderá usufruir desde imenso recurso de matéria-prima. Os poluentes encontrados são numerosos e entre eles pode-se constatar a presença de todos os resíduos lançados pelo homem e transportados pelos rios, como metais pesados, lixo tóxico, petróleo, radiação, etc.
Muitos organismos como camarões, ostras e mexilhões, ao absorverem certos compostos, como aqueles que provocam o câncer, constituem uma série ameaça ao homem, devido as concentrações que acumulam ao longo da cadeia alimentar.
As praias constituem importante opção de lazer para a população. No entanto no período de férias o que se pode observar é uma enorme quantidade de todo o tipo de lixo deixado negligentemente sobre a areia e com a ação da maré, arrastado pelas águas para dentro do mar.
Materiais deixados pelas pessoas na beira da praia: sacos plásticos e outras embalagens descartáveis, isopor, latas, restos de linhas e redes de pesca, cigarros, vidros, papel, restos de comida.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
PERCEBENDO A COMUNIDADE - 2
Maria Helena
Marilene
Sílvio
Segundo Carvalho (2001), A COMUNIDADE VIDA é um espaço de relações sociais e históricas onde se produz e reproduz a crença no valor da natureza, e os interesses da sociedade e os ciclos da natureza norteiam as decisões sociais e reorientam os estilos de vida e hábitos coletivos e individuais.
Perceber a COMUNIDADE VIDA nos remete a pensar o nosso comportamento, atitudes e relações com o ambiente. A cultura de uma sociedade está atrelada aos diversos níveis das relações entre os organismos vivos, elementos naturais e o meio modificado pelo homem.
Para que haja uma interação equilibrada e sustentável entre os diversos seres da natureza, faz-se necessária a participação da sociedade na decisão e definição do modelo de desenvolvimento que afeta o seu destino, com respeito e reconhecimento da legitimidade do outro.
É neste entendimento que percebemos a necessidade de uma sociedade menos antropocêntrica e com sentimento de que a Terra está viva e forma um vasto universo em transformação. Portanto, é dever supremo da sociedade assegurar a vitalidade, a diversidade e a beleza da Terra, num pacto de responsabilidade estabelecido entre toda a humanidade, fundado numa dimensão planetária de gratidão pelo presente da vida, considerando o lugar que o ser humano ocupa na COMUNIDADE VIDA.
Com esta preocupação, surgiram vários movimentos na sociedade que passaram a questionar o modelo de desenvolvimento adotado, propondo alternativas de desenvolvimento que harmonize as relações na sociedade e a gestão racional e responsável dos recursos naturais.
Para que estas relações harmônicas se estabeleçam, faz-se necessário um processo educativo de construção da consciência crítica e valorização de experiências populares. Esse processo deve ser impulsionado pela convivência democrática e participação ativa da população na socialização de conhecimentos, visando à transformação da sociedade.
É nesta visão que surge a Educação Ambiental, que deve extrapolar os “muros” das instituições de ensino, para sensibilização e formação da população na busca de alternativas para a superação e prevenção dos problemas ambientais, na perspectiva de minimizar os impactos que ameaçam a COMUNIDADE VIDA.
São várias as definições de Educação Ambiental, mas para este trabalho destacamos o conceito de Marcatto (2002)
“Educação Ambiental é um processo de formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a ser agentes transformadores, participando ativamente na busca de alternativas para redução de impactos ambientais e para controle social do uso dos recursos naturais”.
A Educação Ambiental se faz por meio de técnicas e metodologias participativas que sensibilize a sociedade para construção de alternativas que promovam relações harmônicas entre o homem e a natureza. Nesse sentido a missão do Educador ambiental é desafiadora.
Marilene
Sílvio
Segundo Carvalho (2001), A COMUNIDADE VIDA é um espaço de relações sociais e históricas onde se produz e reproduz a crença no valor da natureza, e os interesses da sociedade e os ciclos da natureza norteiam as decisões sociais e reorientam os estilos de vida e hábitos coletivos e individuais.
Perceber a COMUNIDADE VIDA nos remete a pensar o nosso comportamento, atitudes e relações com o ambiente. A cultura de uma sociedade está atrelada aos diversos níveis das relações entre os organismos vivos, elementos naturais e o meio modificado pelo homem.
Para que haja uma interação equilibrada e sustentável entre os diversos seres da natureza, faz-se necessária a participação da sociedade na decisão e definição do modelo de desenvolvimento que afeta o seu destino, com respeito e reconhecimento da legitimidade do outro.
É neste entendimento que percebemos a necessidade de uma sociedade menos antropocêntrica e com sentimento de que a Terra está viva e forma um vasto universo em transformação. Portanto, é dever supremo da sociedade assegurar a vitalidade, a diversidade e a beleza da Terra, num pacto de responsabilidade estabelecido entre toda a humanidade, fundado numa dimensão planetária de gratidão pelo presente da vida, considerando o lugar que o ser humano ocupa na COMUNIDADE VIDA.
Com esta preocupação, surgiram vários movimentos na sociedade que passaram a questionar o modelo de desenvolvimento adotado, propondo alternativas de desenvolvimento que harmonize as relações na sociedade e a gestão racional e responsável dos recursos naturais.
Para que estas relações harmônicas se estabeleçam, faz-se necessário um processo educativo de construção da consciência crítica e valorização de experiências populares. Esse processo deve ser impulsionado pela convivência democrática e participação ativa da população na socialização de conhecimentos, visando à transformação da sociedade.
É nesta visão que surge a Educação Ambiental, que deve extrapolar os “muros” das instituições de ensino, para sensibilização e formação da população na busca de alternativas para a superação e prevenção dos problemas ambientais, na perspectiva de minimizar os impactos que ameaçam a COMUNIDADE VIDA.
São várias as definições de Educação Ambiental, mas para este trabalho destacamos o conceito de Marcatto (2002)
“Educação Ambiental é um processo de formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a ser agentes transformadores, participando ativamente na busca de alternativas para redução de impactos ambientais e para controle social do uso dos recursos naturais”.
A Educação Ambiental se faz por meio de técnicas e metodologias participativas que sensibilize a sociedade para construção de alternativas que promovam relações harmônicas entre o homem e a natureza. Nesse sentido a missão do Educador ambiental é desafiadora.
PERCEBENDO A COMUNIDADE - 1
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Conceito
No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino;
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).
Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta.
A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.
Estratégia Ocasião para Uso Vantagens/Desvantagens
Discussão em classe (grande grupo) • Permite que os estudantes exponham suas opiniões oralmente a respeito de determinado problema. • Ajuda o estudante a compreender as questões;
• Desenvolve autoconfiança e expressão oral;
• Podem ocorrer dificuldades nos alunos de discussão
Discussão em grupo (pequenos grupos com supervisor-professor) • Quando assuntos polêmicos são tratados. • Estímulo ao desenvolvimento de relações positivas entre alunos e professores
Mutirão de idéias (atividades que envolvam pequenos grupos, 5-10 estudantes para apresentar soluções possíveis para um dado problema, todas as sugestões são anotadas. Tempo limite de 10 a 15 min.)
• Deve usado como recurso para encorajar e estimular idéias voltadas à solução de um certo problema. O tempo deve ser utilizado para produzir as idéias e não para avaliá-las. • Estímulo à criatividade, liberdade;
• Dificuldades em evitar avaliações ou julgamentos prematuros e em obter idéias originais
Trabalho em grupo: envolve a participação de grupos de 4-8 membros que se tornam responsáveis pela execução de uma tarefa • Quando se necessita executar várias tarefas ao mesmo tempo. • Permite que os alunos se responsabilizem por uma tarefa por longos períodos (2 a 5 semanas) e exercitem a capacidade de organização;
• Deve ser monitorada de modo que o trabalho não envolva apenas alguns membros do grupo
Debate: requer a participação de dois grupos para apresentar idéias e argumentos de pontos de vista opostos • Quando assuntos controvertidos estão sendo discutidos e existam propostas diferentes de soluções. • Permite o desenvolvimento das habilidades de falar em público e ordenar a apresentação de fatos e idéias;
• Requer muito tempo de preparação
Questionário: desenvolvimento de um conjunto de questões ordenadas a ser submetido a um determinado público Usado para obter informações e/ou amostragem de opinião das pessoas em relação à dada questão • Aplicado de forma adequada, produz excelentes resultados
• Demanda muito tempo e experiência para produzir um conjunto ordenado de questões que cubram as informações requeridas
Reflexão: o oposto do mutirão de idéias. É fixado um tempo aos estudantes para que sentem em algum lugar e pensem acerca de um problema específico Usado para encorajar o desenvolvimento de idéias em resposta a um problema. Tempo recomendado de 10 a 15 min. • Envolvimento de todos;
• Não pode ser avaliado diretamente
Imitação: estimula os estudantes a produzir sua própria versão dos jornais, dos programas de rádio e Tv • Os estudantes podem obter informações de sua escolha e levá-las para outros grupos. Dependendo das circunstâncias e do assunto a ser abordado, podem ser distribuídos na escola, aos pais e à comunidade. • Forma efetiva de aprendizagem e ação social
Projetos: os alunos, supervisionados, planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico • Realização de tarefas com objetivos a serem alcançados a longo prazo, com envolvimento da comunidade • As pessoas recebem e executam o próprio trabalho, assim como podem diagnosticar falhas nos mesmos
Exploração do ambiente local: prevê a utilização/exploração dos recursos locais próximos para estudos, observações, caminhadas etc. • Compreensão do metabolismo local, ou seja, da interação complexa dos processos ambientais a sua volta • Agradabilidade na execução;
• Grande participação de pessoas envolvidas;
• Vivência de situações concretas;
• Requer planejamento minuncioso.
Fonte: UNESCO/UNEP/IEEP
Noções Básicas em Educação Ambiental
Sistemas de vida
A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.
Há três níveis ou sistemas distintos de existência:
Físico: planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e solos), que seguem as leis da física e da química;
Biológico: a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem as leis da física, química, biologia e ecologia;
Social: o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem.
Ciclos
O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. O ser humano está apenas começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos.
Crescimento Populacional e Capacidade de Suporte
A capacidade de suporte para a vida humana e para a sociedade é complexa, dinâmica e variada de acordo com a forma segundo a qual o homem maneja os seus recursos ambientais. Ela é definida pelo seu fator mais limitante e pode ser melhorada ou degradada pelas atividades humanas.
Desenvolvimento Socialmente Sustentável
A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentado não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.
Características dos Ecossistemas Urbanos
Ecossistemas Naturais Ecossistemas Humanos
ENERGIA
São sustentados por uma fonte ilimitada de energia: radiação solar Atualmente sustentados por uma fonte finita de energia: combustíveis fósseis.
Não acumular energia em excesso O consumo excessivo de combustíveis fósseis libera muito calor para a biosfera e altera a temperatura.
Nas cadeiras alimentares, cerca de 10 calorias de um organismo são necessárias para produzir 1 caloria do outro Nas cadeias alimentares são necessárias 100 calorias de combustível fóssil para produzir 10 calorias de alimentos que irão gerar 1 caloria no homem.
EVOLUÇÃO
A evolução biológica adapta todos os organismos e os seus sistemas de suporte aos processos que sustentam a vida A evolução cultural atualmente subordina os organismos e os sistemas de suporte da Terra aos processos que sustentam a tecnologia.
POPULAÇÃO
Mantém os níveis de população de cada espécie dentro dos limites estabelecidos pelos controles e balanços naturais, incluindo fatores como alimento, abrigo, doenças e presença de inimigos naturais. Permite que as populações cresçam tão rapidamente quando podem aumentar a disponibilidade de alimentos e abrigo, e elimina inimigos naturais e doenças via biocidas e medicamentos.
COMUNIDADE
Apresenta uma grande diversidade de espécies que vivem nos limites do local dos recursos naturais Tende a excluir a maioria das espécies e é sustentada por recursos provenientes de áreas além das áreas locais.
INTERACÃO
As comunidades são organizadas em torno das interações de funções biológicas e processos. A maioria dos organismos interage com uma grande variedade de outros organismos As comunidades são organizadas de modo crescente, em torno de interações de funções e processos tecnológicos.
EQUILÍBRIO
São imediatamente governados por processos comuns, naturais, de controle e equilíbrio, incluindo a disponibilidade de luz, alimentos, água, oxigênio, habitat e a presença ou ausência de inimigos naturais e doenças. São imediatamente governados por um conjunto de competições de controle cultural e equilíbrio, inclusive de ideologia, costumes, religião, leis, políticas e economias. Esse acordo considera um pouco, ou não considera os requerimentos para a sustentação da vida, que não seja humana.
Fonte: UNESCO/UNEP/IEEP
Atividades
Para Comunidade Florestal - (Vilas de Empresas Florestais)
A atividade florestal deverá participar cada vez mais no desenvolvimento do país, não apenas pelo lado econômico, como geradora de divisas, mas também do lado social, como componente indispensável à manutenção da qualidade de vida.
São programas de educação ambiental, especialmente aqueles que se destinam às comunidades internas e externas e às instituições florestais, devem centrar-se no tema florestas e na interdependência da sociedade com as mesmas.
Ambas as formações, naturais e implantadas, possuem uma importância ecológica e sócio-econômica de grande relevância para a sociedade. Esta importância justifica a implantação de programas de educação ambiental que, no mínimo, despertem as pessoas para sua significância.
O mais importante nestes programas é saber relacionar as florestas com o cotidiano das pessoas, seja demonstrando que móveis, materiais de construção, papel, fósforos e outros elementos são produtos originariamente florestais ou, evidenciando que o microclima, a presença de pássaros, a água de consumo e o lazer são seus produtos indiretos.
Outros aspectos importantes são os que dizem respeito à segurança das áreas de florestas de propriedade da empresa e com relação aos incêndios florestais.
Ações Diretas para e Prática da Educação Ambiental
Visitas a Museus, criadouro científico de animais silvestres.
Passeios em trilhas ecológicas/desenhos: normalmente as trilhas são interpretativas; apresentam percursos nos quais existem pontos determinados para interpretação com auxílio de placas, setas e outros indicadores, ou então pode-se utilizar a interpretação espontânea, na qual monitores estimulam as crianças à curiosidade a medida que eventos, locais e fatos se sucedem. Feitos através da observação direta em relação ao ambiente, os desenhos tornam-se instrumentos eficazes para indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do observador.
Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios: formando
Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). Os temas mais trabalhados são reciclagem do lixo, agricultura orgânica, arborização urbana e preservação do ambiente.
Ecoturismo: quando da existência de parques ecológicos ou mesmo nos locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em geral. Os visitantes são orientados na chegada por um funcionário e a visitação é livre, com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas.
Publicações periódicas: abordagem de assuntos relativos aos recursos naturais da região e às atividades da área de ambiência da empresa.
Educação ambiental para funcionários: treinamento aplicado aos funcionários da área florestal da empresa, orientado-os quanto aos procedimentos ambientalmente corretos no exercício de suas funções, fazendo com que eles se tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu ambiente de trabalho, chegando ao seu lar e à sua família.
Atividades com a comunidade e campanhas de conscientização ambiental: com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da região, como caminhadas rústicas pela região.
Programas de orientação ambiental: a empresa desenvolve ainda outros programas para orientação ambiental como, por exemplo, fichas de visualização dos animais silvestres, orientação à comunidade para atendimento aos aspectos legais de caça e pesca, produção e distribuição de cadernos, calendários e cartões com motivos ambientalistas.
Para Comunidades Agrícolas em Geral
Tem como finalidade principal a orientação aos pequenos produtores (silvicultores ou agricultores), quanto ao uso correto de agrotóxicos, suas aplicações, noções sobre atividades modificadoras do meio ambiente, técnicas agroflorestais, permacultura e a legislação pertinente. Interage como uma contribuição para a formação da consciência social e agroecológica da população destas comunidades.
Acontece através de visitas às famílias, dias de campo e palestras realizadas em escolas ou centros comunitários da região, onde são demonstradas práticas e técnicas agrícolas de conservação do solo, de pesquisa e novas alternativas que se conciliem com as práticas tradicionais de agricultura da comunidade.
Além destas ações, promover atividades educativas para as crianças nas escolas e oficinas de trabalhos para as mulheres, sempre com o objetivo de demonstrar que se bem aproveitados e preservados, os recursos do meio ambiente só trazem benefícios para a comunidade.
Legislação
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.
Conceito
No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino;
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).
Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta.
A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.
Estratégia Ocasião para Uso Vantagens/Desvantagens
Discussão em classe (grande grupo) • Permite que os estudantes exponham suas opiniões oralmente a respeito de determinado problema. • Ajuda o estudante a compreender as questões;
• Desenvolve autoconfiança e expressão oral;
• Podem ocorrer dificuldades nos alunos de discussão
Discussão em grupo (pequenos grupos com supervisor-professor) • Quando assuntos polêmicos são tratados. • Estímulo ao desenvolvimento de relações positivas entre alunos e professores
Mutirão de idéias (atividades que envolvam pequenos grupos, 5-10 estudantes para apresentar soluções possíveis para um dado problema, todas as sugestões são anotadas. Tempo limite de 10 a 15 min.)
• Deve usado como recurso para encorajar e estimular idéias voltadas à solução de um certo problema. O tempo deve ser utilizado para produzir as idéias e não para avaliá-las. • Estímulo à criatividade, liberdade;
• Dificuldades em evitar avaliações ou julgamentos prematuros e em obter idéias originais
Trabalho em grupo: envolve a participação de grupos de 4-8 membros que se tornam responsáveis pela execução de uma tarefa • Quando se necessita executar várias tarefas ao mesmo tempo. • Permite que os alunos se responsabilizem por uma tarefa por longos períodos (2 a 5 semanas) e exercitem a capacidade de organização;
• Deve ser monitorada de modo que o trabalho não envolva apenas alguns membros do grupo
Debate: requer a participação de dois grupos para apresentar idéias e argumentos de pontos de vista opostos • Quando assuntos controvertidos estão sendo discutidos e existam propostas diferentes de soluções. • Permite o desenvolvimento das habilidades de falar em público e ordenar a apresentação de fatos e idéias;
• Requer muito tempo de preparação
Questionário: desenvolvimento de um conjunto de questões ordenadas a ser submetido a um determinado público Usado para obter informações e/ou amostragem de opinião das pessoas em relação à dada questão • Aplicado de forma adequada, produz excelentes resultados
• Demanda muito tempo e experiência para produzir um conjunto ordenado de questões que cubram as informações requeridas
Reflexão: o oposto do mutirão de idéias. É fixado um tempo aos estudantes para que sentem em algum lugar e pensem acerca de um problema específico Usado para encorajar o desenvolvimento de idéias em resposta a um problema. Tempo recomendado de 10 a 15 min. • Envolvimento de todos;
• Não pode ser avaliado diretamente
Imitação: estimula os estudantes a produzir sua própria versão dos jornais, dos programas de rádio e Tv • Os estudantes podem obter informações de sua escolha e levá-las para outros grupos. Dependendo das circunstâncias e do assunto a ser abordado, podem ser distribuídos na escola, aos pais e à comunidade. • Forma efetiva de aprendizagem e ação social
Projetos: os alunos, supervisionados, planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico • Realização de tarefas com objetivos a serem alcançados a longo prazo, com envolvimento da comunidade • As pessoas recebem e executam o próprio trabalho, assim como podem diagnosticar falhas nos mesmos
Exploração do ambiente local: prevê a utilização/exploração dos recursos locais próximos para estudos, observações, caminhadas etc. • Compreensão do metabolismo local, ou seja, da interação complexa dos processos ambientais a sua volta • Agradabilidade na execução;
• Grande participação de pessoas envolvidas;
• Vivência de situações concretas;
• Requer planejamento minuncioso.
Fonte: UNESCO/UNEP/IEEP
Noções Básicas em Educação Ambiental
Sistemas de vida
A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.
Há três níveis ou sistemas distintos de existência:
Físico: planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e solos), que seguem as leis da física e da química;
Biológico: a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem as leis da física, química, biologia e ecologia;
Social: o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem.
Ciclos
O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. O ser humano está apenas começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos.
Crescimento Populacional e Capacidade de Suporte
A capacidade de suporte para a vida humana e para a sociedade é complexa, dinâmica e variada de acordo com a forma segundo a qual o homem maneja os seus recursos ambientais. Ela é definida pelo seu fator mais limitante e pode ser melhorada ou degradada pelas atividades humanas.
Desenvolvimento Socialmente Sustentável
A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentado não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.
Características dos Ecossistemas Urbanos
Ecossistemas Naturais Ecossistemas Humanos
ENERGIA
São sustentados por uma fonte ilimitada de energia: radiação solar Atualmente sustentados por uma fonte finita de energia: combustíveis fósseis.
Não acumular energia em excesso O consumo excessivo de combustíveis fósseis libera muito calor para a biosfera e altera a temperatura.
Nas cadeiras alimentares, cerca de 10 calorias de um organismo são necessárias para produzir 1 caloria do outro Nas cadeias alimentares são necessárias 100 calorias de combustível fóssil para produzir 10 calorias de alimentos que irão gerar 1 caloria no homem.
EVOLUÇÃO
A evolução biológica adapta todos os organismos e os seus sistemas de suporte aos processos que sustentam a vida A evolução cultural atualmente subordina os organismos e os sistemas de suporte da Terra aos processos que sustentam a tecnologia.
POPULAÇÃO
Mantém os níveis de população de cada espécie dentro dos limites estabelecidos pelos controles e balanços naturais, incluindo fatores como alimento, abrigo, doenças e presença de inimigos naturais. Permite que as populações cresçam tão rapidamente quando podem aumentar a disponibilidade de alimentos e abrigo, e elimina inimigos naturais e doenças via biocidas e medicamentos.
COMUNIDADE
Apresenta uma grande diversidade de espécies que vivem nos limites do local dos recursos naturais Tende a excluir a maioria das espécies e é sustentada por recursos provenientes de áreas além das áreas locais.
INTERACÃO
As comunidades são organizadas em torno das interações de funções biológicas e processos. A maioria dos organismos interage com uma grande variedade de outros organismos As comunidades são organizadas de modo crescente, em torno de interações de funções e processos tecnológicos.
EQUILÍBRIO
São imediatamente governados por processos comuns, naturais, de controle e equilíbrio, incluindo a disponibilidade de luz, alimentos, água, oxigênio, habitat e a presença ou ausência de inimigos naturais e doenças. São imediatamente governados por um conjunto de competições de controle cultural e equilíbrio, inclusive de ideologia, costumes, religião, leis, políticas e economias. Esse acordo considera um pouco, ou não considera os requerimentos para a sustentação da vida, que não seja humana.
Fonte: UNESCO/UNEP/IEEP
Atividades
Para Comunidade Florestal - (Vilas de Empresas Florestais)
A atividade florestal deverá participar cada vez mais no desenvolvimento do país, não apenas pelo lado econômico, como geradora de divisas, mas também do lado social, como componente indispensável à manutenção da qualidade de vida.
São programas de educação ambiental, especialmente aqueles que se destinam às comunidades internas e externas e às instituições florestais, devem centrar-se no tema florestas e na interdependência da sociedade com as mesmas.
Ambas as formações, naturais e implantadas, possuem uma importância ecológica e sócio-econômica de grande relevância para a sociedade. Esta importância justifica a implantação de programas de educação ambiental que, no mínimo, despertem as pessoas para sua significância.
O mais importante nestes programas é saber relacionar as florestas com o cotidiano das pessoas, seja demonstrando que móveis, materiais de construção, papel, fósforos e outros elementos são produtos originariamente florestais ou, evidenciando que o microclima, a presença de pássaros, a água de consumo e o lazer são seus produtos indiretos.
Outros aspectos importantes são os que dizem respeito à segurança das áreas de florestas de propriedade da empresa e com relação aos incêndios florestais.
Ações Diretas para e Prática da Educação Ambiental
Visitas a Museus, criadouro científico de animais silvestres.
Passeios em trilhas ecológicas/desenhos: normalmente as trilhas são interpretativas; apresentam percursos nos quais existem pontos determinados para interpretação com auxílio de placas, setas e outros indicadores, ou então pode-se utilizar a interpretação espontânea, na qual monitores estimulam as crianças à curiosidade a medida que eventos, locais e fatos se sucedem. Feitos através da observação direta em relação ao ambiente, os desenhos tornam-se instrumentos eficazes para indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do observador.
Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios: formando
Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). Os temas mais trabalhados são reciclagem do lixo, agricultura orgânica, arborização urbana e preservação do ambiente.
Ecoturismo: quando da existência de parques ecológicos ou mesmo nos locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em geral. Os visitantes são orientados na chegada por um funcionário e a visitação é livre, com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas.
Publicações periódicas: abordagem de assuntos relativos aos recursos naturais da região e às atividades da área de ambiência da empresa.
Educação ambiental para funcionários: treinamento aplicado aos funcionários da área florestal da empresa, orientado-os quanto aos procedimentos ambientalmente corretos no exercício de suas funções, fazendo com que eles se tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu ambiente de trabalho, chegando ao seu lar e à sua família.
Atividades com a comunidade e campanhas de conscientização ambiental: com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da região, como caminhadas rústicas pela região.
Programas de orientação ambiental: a empresa desenvolve ainda outros programas para orientação ambiental como, por exemplo, fichas de visualização dos animais silvestres, orientação à comunidade para atendimento aos aspectos legais de caça e pesca, produção e distribuição de cadernos, calendários e cartões com motivos ambientalistas.
Para Comunidades Agrícolas em Geral
Tem como finalidade principal a orientação aos pequenos produtores (silvicultores ou agricultores), quanto ao uso correto de agrotóxicos, suas aplicações, noções sobre atividades modificadoras do meio ambiente, técnicas agroflorestais, permacultura e a legislação pertinente. Interage como uma contribuição para a formação da consciência social e agroecológica da população destas comunidades.
Acontece através de visitas às famílias, dias de campo e palestras realizadas em escolas ou centros comunitários da região, onde são demonstradas práticas e técnicas agrícolas de conservação do solo, de pesquisa e novas alternativas que se conciliem com as práticas tradicionais de agricultura da comunidade.
Além destas ações, promover atividades educativas para as crianças nas escolas e oficinas de trabalhos para as mulheres, sempre com o objetivo de demonstrar que se bem aproveitados e preservados, os recursos do meio ambiente só trazem benefícios para a comunidade.
Legislação
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.
ROMPENDO OS LIMITES DA VIDA - 2
OS LIMITES DA VIDA
Edson, Francisco, Rogério e Magela
O homem, desde o início de sua ocupação da terra, utilizou para sua sobrevivência dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Desde então passou a adotar um comportamento predatório em relação à natureza, sendo os problemas ambientais agravados a cada dia, desde o surgimento das grandes cidades e das lavouras de monoculturas, até as armas nucleares.
A população mundial cresceu cerca de 3 bilhões em 1.960 e aproximadamente 2 bilhões em 1.925 .Nos dias atuais ela aumenta cerca de 90 milhões por ano e espera-se que o número de 10 bilhões seja alcançado por volta do ano 2.015. Na década de 60 seriam necessários 0,70 planeta Terra para atender as demandas populacionais, atualmente seriam necessários 1,3 planetas Terra para atender essas demandas.
O rápido crescimento populacional pode forçar uma região para além dos seus limites de recursos naturais e econômicos não dando condições para que essas pessoas habitem essa região sem degradar os seus recursos naturais.
O êxodo rural, causado principalmente pela revolução industrial que ocasionaram grandes mudanças nos processos de produção, causaram um grande desequilíbrio entre a população rural e urbana com pressão sobre a produção de alimentos, saneamento básico, moradia, educação, saúde, habitação, água, esgoto, lixo.
O adensamento populacional próximo aos grandes centros industriais, ocupação urbana desordenada com uso de áreas de preservação permanente e em áreas de risco, vem causando vários problemas de saúde e falta de qualidade ambiental para a população.
O acúmulo de lixo urbano, hg industrial, atômico e espacial, a poluição do ar, do solo e da água, a escassez de água potável, a erosão causando assoreamento de rios e lagos, a desertificação, perda de fertilidade dos solos, os desmatamentos indiscriminados, o uso de agrotóxicos na agricultura, as práticas de mineração e de exploração vegeral predatórias, o buraco na camada de ozônio, a ampliação do esfeito estufa e aquecimento global, a formação de chuva ácida, a perda de biodiversidade são alguns exemplos de sérios problemas ambientais causados pelo modelo de desenvolvimento adotado. Como conseqüência temos o aumento da fome no mundo, desnutrição, altas taxas de analfabetismo, concentração fundiária, concentração de renda e riquezas acelerada pela globalização, guerras, violência, corrupção, armas químicas e biológicas, narcotráfico, doenças psicológicas, depressivas e esquizofrênicas, suicídio e criminalidade.
A crise ambiental, com o agravamento do efeito estufa pela emissão dos poluentes, é uma das questões mais discutidas pela mídia e meios acadêmicos do momento. Outros assuntos em evidência são a perda de biodiversidade, a poluição, a perda de recursos naturais, uso de água, salinização e desertificação, produção de lixo
AQUECIMENTO GLOBAL
O Protocolo de Kyoto de 1997 estabelece metas para a redução da emissão de dióxido de carbono e que foram rejeitadas pelo Governo dos Estados Unidos.
Em fevereiro de 2007 a ONU se reúne, aprova e divulga o resultado preliminar do “4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC)”. O documento é assinado por uma elite de 2.500 cientistas de 153 paises diferentes e confirma: “o planeta está esquentando de maneira irreversível e a culpa é do nosso modelo civilizatório, político e econômico insustentáveis.”
Este relatório constata que no século XX a temperatura do planeta aumentou entre 1,4ºC e 5,8ºC, sendo que uma das possíveis conseqüências de uma mudança climática mais profunda seria um aumento de 2ºC a 3ºC na temperatura da superfície da terra no próximo século, o que poderia resultar em mudanças climáticas globais, tais como mais desertificação, mais tempestades, um aquecimento dos oceanos e o derretimento das calotas polares, q eu levaria a um aumento do nível do mar. O problema é que o clima da terra, tal como conhecemos hoje se sustenta em um frágil equilíbrio. Um grau a mais ou a menos na média global esconde grandes variações locais com força para romper delicados sistemas de ventos, correntes marinhas ou evaporação de florestas que trazem e levam as chuvas.
De acordo com o IPCC, os furacões não serão mais numerosos mas terão mais força. Virão com mais chuvas, mais ventos e mais destruição. Também teremos 90 % de possibilidades de enfrentar trombas-d’água mais fortes e ondas de calor mais intensas.
A maior parte do prejuízo calculado em cinco bilhões de dólares, se nada for feito, deverá ocorrer nos países em desenvolvimento (Lomberg, 2.001). É possível que, em alguns casos, uma parte significativa de alguns dos 10 paises mais baixos do mundo seriam submersos caso esta tendência continuasse tais como: Bangladesh, Egito, Gâmbia, Indonésia, Maldivas, Moçambique, Paquistão, Senegal, Suriname e Tailândia.
CLASSIF. PAIS EMISSAO C02 (%)
1 EUA 24,3
2 UNIÃO EUROPEIA 15,3
3 CHINA 14,5
4 RUSSIA 5,9
5 INDIA 5,1
6 JAPÃO 5,0
7 ALEMANHA 3,3
8 REINO UNIDO 2,3
9 CANADÁ 2,1
10 CORÉIA DO SUL 1,8
11 ITÁLIA 1,8
12 MÉXICO 1,6
13 FRANÇA 1,6
14 IRÃ 1,5
15 AUSTRÁLIA 1,5
16 AFRICA DO SUL 1,4
17 ARÁBIA SAUDITA 1,4
18 BRASIL 1,3
19 UCRÂNIA 1,3
20 INDONÉSIA 1,3
Fonte: Galileu, 2.007
Cinco dos seis anos mais quentes da história foram a seqüência de 2.001 a 2.005. A temperatura média da Terra era de 13,78 graus em 1.905 e hoje este em torno de 14,50 graus. Segundo as previsões do IPCC a média global da Terra em 2.100 deverá ficar entre 16,5 ºC e 19,0ºC dependendo da emissão de gás carbônico . E a temperatura continuará subindo por mais 1.000 anos. Os cientistas acreditam que mesmo que não aumentasse o volume de gás carbônico na atmosfera, o aquecimento global seria inevitável por causa de todo o gás carbônico que já foi lançado na atmosfera desde a industrialização.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E IMPACTOS NO BRASIL
O Brasil é muito vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas causadas principalmente pela queima abusiva de petróleo e pela destruição das florestas. Estima-se que o maior impacto será dado através da alteração do regime de chuvas e da temperatura, com conseqüências diretas sobre a agricultura e a biodiversidade brasileira. A Amazônia poderá perder parte considerável de tornar suas espécies. A ocorrência de desastres naturais e de quebras de safra também poderá se tornar mais freqüente e intensa. O risco de enxurradas e deslizamento de terra tenderá a aumentar.
Um aquecimento fora do normal nas águas do Atlântico Norte turbinou furacões em 2005 e causou a pior seca em décadas na Amazônia, deixando comunidades sem água e sem comida. A navegação foi suspensa em diversas áreas. Houve de 300% nas queimadas em setembro. As chuvas só retornaram em outubro.
Meses depois, a Amazônia foi exposto a outro extremo. Chuvas muito intensas no começo de 2006 provocaram uma forte enchente que invadiu casas de milhares de ribeirinhos. Moradores mais antigos afirmaram que nunca tinham visto uma seca tão grande seguida de um “dilúvio”.
Há um círculo vicioso na região. Desmatamentos e queimadas geram 75% das emissões de gases d efeito estufa no Brasil e nos colocam na posição triste de quarto maior poluidor mundial, lançando entre 200 e 300 milhões de toneladas de carbono na atmosfera por ano tornando a floresta mais seca e vulnerável ao fogo e a destruição.
Parte da umidade da Amazônia é transportada pela corrente de ar para o centro-sul da América do Sul. As mudanças climáticas e o desmatamento na Amazônia diminuem a formação de nuvens sobre a floresta. A região Sul do Brasil, que depende destas chuvas, fica exposto a períodos de seca muito severa. No período de 2004 a 2006, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina passaram por estiagens muito intensas.
Na safra 2004/2005, agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos. A perda foi de 8,5 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e feijão), com prejuízo de R$ 3,64 bilhões de reais. Nas últimas décadas, para cada dez safras, os agricultores do Rio Grande Sul tiveram quatro delas frustradas pela ocorrência de estiagens. A seca de 2006 foi a pior em mais de 70 anos no estado do Paraná, com perdas de mais de 30% na safra agrícola. A falta de chuva provocou racionamento de água na região de Curitiba, afetando mais de 1,8 milhão de pessoas.
Em março de 2004, o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul atingiu várias cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Batizado de Catarina, deixou um rastro de destruição com onze pessoas mortas, 32 mil casas danificadas, 400 mil destruídas e os prejuízos ultrapassaram R$ 1 bilhão. Estudos recentes mostram que a região Sul do Brasil é a segunda mis favorável a ocorrência de tornados, uma das mais violentas perturbações atmosféricas. No Rio de Janeiro, alterações na dinâmica das correntes marítimas e dos ventos mudaram a direção das ondas na Baia de Guanabara e nas proximidades do aeroporto Santos Dumont. Um processo de erosão acentuado é observado em alguns períodos em praias como da Macumba e do Arpoador, com risco de colapso dos calçadões. Recife perdeu 2 metros de praia em apenas 10 anos.
As pancadas de chuvas estão mais fortes e caindo também fora de época, podendo aumentar as inundações, deslizamentos em encostas atingindo principalmente as comunidades mais pobres. O derretimento do gelo das calotas polares vai elevar o nível do mar e trazer graves problemas às cidades do litoral brasileiro.
A destruição da Amazônia pelo avanço da fronteira agrícola e da exploração predatória de madeira altera o clima regional e contribui para o aquecimento global. A floresta fica mais seca e será substituída por um cerrado mais pobre em biodiversidade. A umidade formada sobre a floresta irá afetar não só a região, mas todo o regime de chuvas do centro-sul da América do Sul.
A caatinga pode de transformar em um deserto. Com o aquecimento global, a evaporação aumenta e a disponibilidade de água diminui. O semi-árido se tornará uma zona árida com raras chuvas. Os estados do semi-árido brasileiro, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe são vulneráveis ao processo de desertificação. A migração para os centros urbanos vai aumentar, agravando ainda mais os problemas sociais. As poças chuvas serão torrenciais, provocando enchentes, com graves impactos para a população e o meio ambiente.
Com o aumento da temperatura e mudança no regime pluviométrico, a agricultura no Brasil será totalmente diferente de como é feita hoje. Culturas perenes como o café e a laranja, vão migrar para o sul, em áreas com as temperaturas mais amenas. As elevadas temperaturas de verão farão com que culturas como arroz, feijão, milho e soja migrem para região Centro-Oeste. De forma geral o aquecimento global provocará em todo o Brasil rápida degradação de solos para a agricultura. Secas mais intensas vão comprometer os lagos das hidrelétricas aumentando o risco de apagões. O abastecimento de água potável também será afetado. As regiões metropolitanas ficarão ainda mais quentes, com mais inundações, enchentes e desmonoramentos em área de risco. Os casos de doenças infecciosas vão aumentar. A dengue e a malária podem se alastrar pelo país.
POLUIÇÃO
A poluição uma das principais preocupações, tanto no plano local como no global. Procedimentos globais e industriais e a atividade doméstica humana contribuem para o agravamento desse problema. Por exemplo, relatou-se (Middleton et al., 1993) que 17% da cobertura vegetal da Terra sofreu algum tipo de degradação entre 1945 e 1990, chegando a 25% na América Central, a região mais afetada. Os fertilizantes e pesticidas usados de forma indiscriminada no mundo inteiro muitas das vezes leva à poluição de cursos d água. O esgoto sem tratamento lançado nos rios é outro grande problema que contribui para a poluição ambiental. A poluição industrial tem causado todo tipo de desastre. O fluxo de materiais perigosos e de lixo tem crescido ao redor do mundo. Estima-se que entre 375 e 500 toneladas são produzidas anualmente (ibid.), e muitos acreditam que a ocorrência de problemas mais adiante será inevitável, já que um volume cada vez maior de lixo perigoso deve ser transportado e armazenado em aterros. A entrada de produtos químicos na cadeia alimentar e seus efeitos tanto na natureza como nos seres humanos, têm sido estudados. A redução do número de espermatozóides, o aumento a exposição a alguns hormônios e o dano causado ao sistema imunológico têm sido relacionados à poluição industrial e agrícola, grande parte da qual atua a longo prazo e demora a se desenvolver, causando possíveis problemas itergeracionais, bem como os casos mais óbvios e imediatos de envenenamento que recebem maior publicidade. Tudo isso ocorre a longo prazo e é difícil de medir, de prever e de traçar. Um meio ambiente degradado leva necessariamente à insalubridade e já apontaram (Middleton et al., 1993) as enormes disparidades no acesso aos serviços de saúde entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento o que faz que a população dos países que importam a poluição sofra de problemas de saúde que já foram erradicados dos paises que a exportaram. Uma saúde cada vez melhor tem sido considerado um importante indicador de interação da humanidade com o meio ambiente e da degradação ambiental.
CONTINUAÇÃO POLUIÇÃO
PERDA DA BIODIVERSIDADE
USO DA AGUA
SALINIZAÇÃO E DESERTIIFICAÇÃO
A agenda 21, em seu capitulo 12 define a desertificação como: a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e subumidas secas, sendo causada por variações no clima e atividade humanas.
Dessa forma, é uma resultante de atividades humanas sobre o meio ambiente, associada aos fenômenos naturais. A desertificação é um fenômeno que tem no desmatamento um de seus componentes principais. Contudo, é igualmente relevante o modelo agrícola usado, no qual destacam-se praticas que tem provocado alterações de caráter físico(erosão, queimadas, impermebilizaçoes para construção de estradas e represas, aterros e escavações, aragens, gradeamento e compactação) e químico(contaminação por agrotóxicos, salinização e disposição de resíduos sólidos e líquidos). Daí a importância de conservamos o solo agricultável, modificando-se os conceitos de necessidade e de uso de insumos(adubos, agrotóxicos), e garantindo a produção de alimentos no futuro.
Atualmente, mais de um terço das terras do planeta correspondem a territórios áridos, isto é, regiões que sofrem carência permanente ou temporária de água. Do total de área degradada, segundo UNEP(1991), 0,8% se deve à irrigação, 4,1% à agricultura de sequeiro e 64,6% à pecuária(em 50% desse total ocorre somente a degradação da vegetação e, no restante, 14,6%, ocorre degradação tanto da vegetação quanto do solo).
No Brasil as áreas suscetíveis à desertificação encontram-se na região do Polígono das Secas que integram parte da Região Nordeste e de vários Municípios do Norte do Estado de Minas Gerais, principalmente do Vale do Jequitinhonha com área total 980.711,58 Km².
O Ministério do Meio Ambiente na elaboração do mapa de ocorrência da desertificação consideraram que 60,47% da região do Polígono da Secas no Nordeste encontra-se efetivamente afetada pela desertificação.
As conseqüências da desertificação podem ser resumidas na expressão de problemas ambientais propriamente ditos, e de problemas econômicos e sociais.
Desertificação
Sociais Redução da qualidade de vida
Aumento da mortalidade infantil
Redução da expectativa de vida
Aumento do êxodo rural
Econômicas
e
Institucionais Perda da produção e produtividade
Aumento do desemprego
Redução da renda e consumo
Desorganização dos mercados, Estados e cidades
Aumento da poluição em áreas urbanas
Crescimento da pobreza
Instabilidade política
Recursos Naturais
e
Clima Perda da biodiversidade
Perda de solo por erosões hídricas e eólica
Redução na disponibilidade efetiva de recursos hídricos Poe assoreamento de rios e de reservatórios
Abaixamento do nível do lençol freático
Aumento das secas edaficas
Formação de tempestades de areias
Contaminação das águas por pesticidas e metais pesados
Aumento de pressão antropica em outros ecossistemas
Fonte: EPAMIG, Informe Agropecuário
AGUA
A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem precioso de apenas 1% em todo o planeta. A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam. A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.
Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz.
Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados
Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têxteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.
Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.
O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.
As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.
EUTROFIZAÇÃO.
Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos
A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres.
As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem. O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.
MARE VERMELHA
Entre outros pigmentos (clorofila – a, ficocianinas), as células possuem grande quantidade do pigmento vermelho ficoeritrina. Sua capacidade de assimilação do nitrogênio e de incorporação do carbono faz com que ela possua grande importância na ciclagem biogeoquímica na interface ar/oceano da cadeia tropica marinha. Seu crescimento é geralmente limitado pelas concentrações de ferro, importante na fixação do nitrogênio, e pelo fósforo inorgânico associado ao fósforo orgânico dissolvido. Assim, florações de Trichodesmium podem também estar associadas a eutrofização costeira e são uma forma reconhecida de "marés vermelhas".
ALGAS MARINHAS
Algumas dessas algas, como os dinoflagelados, podem, inclusive, quando em elevada concentração na água, produzir substâncias tóxicas, causando uma grande mortalidade de peixes. O fenômeno, conhecido como maré-vermelha, recebe este nome em função da água do mar adquirir uma coloração avermelhada, decorrente dos pigmentos coloridos presentes nas algas.
O vento que sopra do mar, quando da ocorrência de uma maré-vermelha, pode até mesmo causar ardor nas mucosas do nariz, bocas e olhos de pessoas que se encontrem próximas ao litoral. Em casos mais graves, pode chegar a causar náuseas e vômitos. Mas isto, já é uma outra história. Quando você sentir, na próxima vez, portanto, cheiro de melancia na água do mar, não precisa ficar com medo de tubarão nem sair correndo da água. É apenas uma indicação de uma maior concentração de algas, marinhas.
MARE NEGRA
PETRÓLEO:
O mais importante método de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos grandiosos de petróleo por operações de descarga, como por exemplo a limpeza dos tanques de estocagem, essa prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga
O petróleo é um produto da natureza, palavra quer dizer "óleo de pedra", uma substância oleosa constituída basicamente por uma combinação de carbono e hidrogênio. Começou a ser usado há aproximadamente 3000 anos, por vários povos que utilizavam uma massa espessa que aparecia na superfície da Terra, para reparos em barcos, nas construções de casa e palácios, para curar doenças de pele, para mumificação e mais tarde usado na iluminação. Há milhões de anos, os restos de animais e plantas foram se decompondo uns sobre os outros, formando camadas, e sofrendo ao longo do tempo a ação de bactérias e através da pressão e do calor produzidos ao longo de milhões de anos que se formou o petróleo bruto e o gás natural. em suas formas refinada é usado para a produção de energia e para a manufatura de materiais sintéticos como plásticos, enquanto seus resíduos são usados para queima, construção e estradas.
Quando Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo, em 1859, na Pensilvânia (EUA) provavelmente não imaginava as conseqüências que a descoberta traria para o seu país e o mundo.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
É importante prever a localização e magnitude de qualquer derramamento acidental de petróleo.Como esperado derramamento de tanques são mais freqüentes em áreas costeiras do que em áreas do mar mais viajadas. No Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro, onde foram derramados 1,2 milhão de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense, ao terminal da Ilha D'água, na ilha do Governador
Acidentes massivos tem também ocorrido de plataformas distantes da costa. A explosão de Santa Bárbara em 1969 no Sul da Califórnia é um desses acontecimentos.
O petróleo também tem sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de tanques de guerra, como o ocorrido na Segunda Guerra Mundial e na guerra Irã Iraque de 1981-1983 o Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento massivo no Golfo Pérsico. O maior acidente marinho ocorrido durante a Guerra do Golfo de 1991 (ver figura1 abaixo), quando Iraque forçou o derramamento de 0,8 milhões de toneladas de óleo bruto de muitos tanques. No entanto, em 2004 estragos no planeta Terra ainda continuam, basta ver os poços de oleodutos no Iraque sendo atacados (guerra do Iraque - ver figura2 abaixo), incendiando e liberando gases poluentes em enormes quantidades, causando danos irreparáveis à vida.
EFEITOS ECOLÓGICOS DA POLUIÇÃO POR PETRÓLEO.
Vários casos de derramamento de petróleo foram estudos para se analisar os reais danos causados aos ambientes afetados por esses eventos como plantas e animais. Um dos casos mais bem estudados de poluição por petróleo causado por naufrágios de um tanque é o incidente de TORREY CANION que ocorreu em 1967, sendo que deste acidente os pássaros foram as maiores vítimas desse derramamento que chegou a causar a morte de 30.000 pássaros.
O maior acidente do mundo ocorreu em 1979 decorrente de uma plataforma semi submersa localizada a 80 Km fora da costa leste do México, sendo que a proporção da descarga foi tão grande, com 476 mil toneladas de petróleo bruto derramado que causou grandes prejuízos ao turismo do Golfo do México e a industria de pesca, por eliminar muitas espécies de peixes em larga escala.
O petróleo também causa grandes estragos nos mangues com o derramamento de óleo de refinarias ou terminais ou por óleo derramados distantes da costa.
A contaminação de ecossistemas terrestres afeta não somente a microbiota do solo, mas também a macrocomunidade residente, os efeitos deletérios do óleo são maior acentuados na flora apesar de ocorrem danos na comunidade animal. Ocorre também falta de investigações dos efeitos na flora.
Em plantas: Os danos são mais acentuados, ocorrem nas partes mais sensíveis das plantas, como as raízes, os efeitos são menores nas partes de madeira de árvores e arbustos. Efeitos indiretos incluem a falta de oxigênio no solo e conseqüente redução de microorganismos.
Em animais: Por causa do alto teor de conteúdo lipídico e taxa metabólicas os animais do solo são provavelmente mais sensíveis do que as raízes das plantas. O óleo exerce um grande efeito sobre a respiração dos animais. Um efeito indireto sobre os animais é a exaustão de oxigênio no ar do solo por causa da degradação microbiana.
Acompanhe a cronologia dos principais acidentes:
1945 a 1962 - Anunciadas 423 detonações nucleares, que aconteceram nos Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha e França.
1952 - Chuva de granizo, com característica de presença de radioatividade, acontece na Austrália a menos de 3000 quilômetros dos testes nucleares realizados na Inglaterra.
1953 - Chuva ácida em Nova York. Possível causa: testes nucleares realizados em Nevada.
1954 - Um teste com uma bomba de hidrogênio, codinome Bravo, dos Estados Unidos, realizado sobre o atol de Bikini, no Pacífico Ocidental. A quantidade de partículas espalhadas foi o dobro da esperada e a mudança dos ventos levou as cinzas radioativas em direção às Ilhas Marshall, ao invés de levá-las para o oceano conforme o planejado. Houve contaminação de cerca de 18 mil quilômetros quadrados de oceano, gerada por uma nuvem radioativa de aproximadamente 410 quilômetros de extensão e 75 quilômetros de largura. Duas semanas depois do teste, a traineira japonesa Fukuryu Maru nº 5, que pescava atum próximo à área do teste Bravo, tinha 23 de seus tripulantes com doenças de radiação ao chegar ao porto.
Peixes que chegaram posteriormente ao Japão, pescados na mesma região, também estavam contaminados . Esse episódio gerou uma campanha extensa de repúdio a teste nucleares com participação inclusive de Albert Einstein e do Papa XII.
1956 - São registrados casos como disfunções neurológicas em famílias de pescadores e em gatos e aves que se alimentavam de peixes da baía de Minamata, no Japão. A contaminação vinha acontecendo desde 1939, quando uma indústria química se instalou nas margens da Baía e, por diversos anos, despejou, nas margens da baía, catalisadores gastos. Foram confirmadas altas concentrações de mercúrio em peixes e em moradores, que morreram devido à chamada "Doença de Minamata". Desastres similares foram observados em vários outros locais, como por exemplo Mitsui, Niigata e Yokkaichi. Como resultado desses incidentes, mais de 450 campanhas anti-poluição foram lançadas no Japão até 1971.
1967 - Em março, acontece o naufrágio do petroleiro Torrey Cânion, na costa do extremo sudoeste da Inglaterra. Centenas de quilômetros da Costa da Comualha foram poluídos. Um acontecimento local de dimensões globais.
1969 - Ocorreram mais de mil derramamentos (de pelo menos 100 barris) de petróleo em águas americanas.
Década de 70
1977 - No dia 26 de março , houve entrada de hexaclorociclopeno na Estação de Tratamento de Esgotos de Loisville, Kentucky. Esse acidente ocorreu por causa do lançamento indevido do produto na rede de esgotos pela empresa Chen Dine, colocando em risco a saúde de 37 empregados da Estação de Tratamento, que teve que ficar cerca de 3 meses parada para a limpeza e descontaminação.
Década de 80
1980 - No início da década, são detectados casos de problemas pulmonares, anomalias congênitas e abortos involuntários em moradores da região do pólo petroquímico e siderúrgico de Cubatão, Brasil.
1984 - Em Cubatão, duas explosões e o incêndio causados por vazamento de gás causaram a morte de 150 pessoas, em Vila Socó.
1984 - No dia 18 de novembro, no México, ocorreram explosões sucessivas de tanques esféricos e botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo), causadas pelo vazamento em um dos tanques. O acidente destruiu completamente as instalações da refinaria, lançando partes metálicas e gotículas incandescentes de GLP a distâncias de até 800 metros. Quinhentas pessoas morreram e cerca de 4000 foram feridas. A gravidade do acidente o fez ficar conhecido como o "México City: o dia em que o céu pegou fogo".
1984 - No dia 2 de dezembro, um vazamento de 25 toneladas de Isocianato de Metila, ocorrida em Bhopal (Índia), causou a morte de 3000 pessoas e a intoxicação de mais de 200.000. O acidente foi causado pelo vazamento de gás da Fábrica Union Carbide.
1986 - No dia 26 de abril, acidente na Usina de Chernobil, na URSS, demonstrou que o mundo é muito pequeno e que os impactos ambientais devem ser analisados a nível Global. Na Usina Nuclear de Chernobyl, durante a realização de testes, o sistema de refrigeração foi desligado com o reator ainda em funcionamento. Com isso, o equipamento esquentou e explodiu. O incêndio do reator durou uma semana, lançando na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba atômica de Hiroshima.
A radiação espalhou-se, atingindo vários países europeus e até mesmo o Japão. Há previsão de que cerca de 100.000 pessoas sofrerão danos genéticos ou terão problemas de câncer devido a esse acidente nos 100 anos seguintes. Por toda a Europa, houve problemas na lavoura e na pecuária, tornando verduras, legumes e leite impróprios para o consumo.
1987 - Em setembro, vem a público que um acidente com material radiativo Césio 137 havia contaminado dezenas de pessoas, na cidade de Goiânia, Brasil. O acidente aconteceu porque uma cápsula de Césio 137, pesando entre 600 a 800 kg, desapareceu do Instituto Goiano de Radioterapia (o Instituto se mudara e abandonara alguns aparelhos de radioterapia) e foi vendido a um ferro-velho como sucata . Ao tentar quebrar a cápsula, o dono do ferro-velho acabou liberando o pó radioativo, atingindo sua família e pessoas que freqüentavam o local. Pouco depois, estas pessoas apresentaram os sintomas básicos da contaminação: queimaduras por todo o corpo, vômitos e diarréias. Em poucos dias, quatro pessoas morreram vítimas do Césio. Hoje, mais de onze anos depois, os especialistas acreditam que o número de pessoas que morreram ou adoeceram em conseqüência do acidente tenha sido bem maior.
1989 - No dia 23 de março, o Navio Exxon Valdez, depois de uma colisão em rochas submersas que causou o rasgo no fundo do petroleiro, derramou, na Baía do Príncipe Willian, Alasca, 40.000 metros cúbicos de petróleo. No acidente, morreram, aproximadamente, 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e 3.500 lontras do mar.
Até hoje são estudadas as conseqüências do acidente sobre a fauna e flora marinha da região atingida. Até março de 1990, as indenizações e gastos com limpeza assumidos pela Exxon já acumulavam mais de 2 bilhões de dólares com várias outras ações judiciais ainda não julgadas.
1993 - Em janeiro, o petroleiro Braer, durante uma tempestade com fortes ventos, se chocou contra rochas na Costa das Ilhas de Shetland, no Reino Unido. Na época, o Primeiro Ministro do Reino Unido, John Major, definiu o derramamento de óleo como "o pior desastre ambiental britânico". Quando o petroleiro Braer se quebrou em dois foram derramados aproximadamente 80.000.000 galões de óleo, duas vezes a mais do que o Exxon Valdez.
Inúmeros produtos importantes são retirados do ambiente marinho, que supre as necessidades básicas do homem, como pescados, sal, algas, etc. Ao utilizar essas áreas de forma inadequada, o se humano pode introduzir substâncias estranhas ao meio, comprometendo o ecossistema aquático.
Os oceanos são alvos das mais diversas formas de poluição, pois vem sendo usado como depósitos de detritos já a muito tempo. Já no passado, em Roma devido a urbanização e ao alto nível de consumo muitos esgotos e lixo produzidos ao grande número de habitantes aproximadamente um milhão de pessoas, eram lançados nos rios e no mar que serviam de banheiro. Porém naquela época os oceanos conseguiam absorver e transformar o lixo e o esgoto, mesmo por que na época a população mundial não chegava a 130 milhões de pessoas.
Já hoje com mais de 6 bilhões de pessoas em todo planeta, o ser humano corre o risco de ser uma vítima na cadeia alimentar, pois não poderá usufruir desde imenso recurso de matéria-prima. Os poluentes encontrados são numerosos e entre eles pode-se constatar a presença de todos os resíduos lançados pelo homem e transportados pelos rios, como metais pesados, lixo tóxico, petróleo, radiação, etc.
Muitos organismos como camarões, ostras e mexilhões, ao absorverem certos compostos, como aqueles que provocam o câncer, constituem uma série ameaça ao homem, devido as concentrações que acumulam ao longo da cadeia alimentar.
As praias constituem importante opção de lazer para a população. No entanto no período de férias o que se pode observar é uma enorme quantidade de todo o tipo de lixo deixado negligentemente sobre a areia e com a ação da maré, arrastado pelas águas para dentro do mar.
Materiais deixados pelas pessoas na beira da praia: sacos plásticos e outras embalagens descartáveis, isopor, latas, restos de linhas e redes de pesca, cigarros, vidros, papel,restos de
PERDA DE RECURSOS NATURAIS
CONSUMO E PRODUÇÃO DE LIXO
Contaminação dos alimentos
Os usos de fertilizantes e pesticidas químicos na agricultura cresceu mais de 350 % entre 1961 e 2002. são mais de 141 milhões de toneladas no mundo todo. Uma maça pode ter resíduo de 26 tipos de pesticida. Por enquanto, a agricultura orgânica representa menos de 1% da produção na maioria dos Países.
Invasões biológicas
Organismos fora de seu habitat desequilibram o meio ambiente. Os mexilhões-zebras da China, trazidas por navios, causam bilhões de prejuízo. A proliferação de algas exóticas no mar, chamada de maré vermelha, afeta a pesca.
Perda de biodiversidade
Poluição
Perda dos recursos naturaisO
Uso inadequado da água e dos lençoes freáticos
Salinização e desertificação
Consumo e produção de lixo
CREDITOS DE CARBONO – SEQUESTRO DE CARBONO
ENERGIA LIMPA
PODE SER REVERTIDO?
Indicadores ambientais re referem-se às características físicas ou biológicas naturais, às pressões das atividades humanas que causam modificações destas características e as políticas adotadas como resposta a estas pressões, na busca da melhora do meio ambiente ou da diminuição da degradação. A tabela abaixo sistematiza alguns indicadores, quanto aos problemas ambientais.
INDICADORES AMBIENTAIS
PROBLEMAS INDICADORES
NATURAIS INDICADORES
DE PRESSÃO MEDIDAS MITIGATORIAS
Alterações Climáticas Concentrações Emissão de GHG Medidas ambientais;
Intensidade de energia
Buraco na camada de ozônio Concentrações de clorinos Produção; emissão de
Halocarbohidratos Protocolos assinados;
Recuperação de CFC;
Contribuição para um fundo
Eutrofização Concentrações de
N ( nitrogênio ),
P ( Fósforo ) e DBO Emissões de N e P na água e no solo Tratamento; investimento; investimentos e custos
Acidificação Depósitos;
concentrações Emissões de Sox,
NOx, NH3 Investimentos,
Assinaturas de acordos
Contaminação
Tóxica Concentrações de
Metais pesados, POC Emissões de
Metais pesados,
POC Recuperação de rejeitos;
Investimentos / custos
Qualidade de vida
Urbana Concentrações de
VOC, NOx, SOx Emissões de
VOC, NOx, SOx Gastos, política de transporte
Biodiversidade Abundancia de espécies comparada a área virgem Fragmentação da terra;
Conversão de uso Proteção de áreas
Lixo Quantidade de solo e das águas subterrâneas contaminados Geração de lixo domestico, industrial e agrícola Taxa de coleta; reciclagem investimentos e custos
Recursos hídricos Razão oferta / demanda; qualidade Intensidade de demanda / uso residencial, industrial e agrícola Gastos; preço da água;
Políticas de racionalização
Do consumo
Recursos florestais Áreas degradadas;
Razão entre o uso e o
Crescimento sustentável Intensidade no uso Áreas de proteção; manejo
Recursos pesqueiros Estoques sustentáveis pesca Política de quotas
Degradação do solo Perda da camada superficial de proteção Alteração no uso Reabilitação / proteção
Zonas costeiras e oceânicas Qualidade da água Emissões; derramamentos de óleo; depósitos Gestões e manejo das zonas costeiras; proteção aos oceanos
Fonte: OCDE e PNUMA
O número de seres humanos, nossas incessantes atividades em nome do progresso, tem se tornado tão marcante nas últimas décadas que estamos desenvolvendo uma perigosa capacidade de perpetuar os processos mais simples da terra, com poucos sinais que podemos controlar nossa força perversa. Quando o clima estiver sido alterado, solos degradados, fauna e flora dizimadas e as mares tiverem elevado seus níveis, pode ser a evidência de que estamos começando a exceder a capacidade de sustentação da terra e rompido os limites da vida.
Edson, Francisco, Rogério e Magela
O homem, desde o início de sua ocupação da terra, utilizou para sua sobrevivência dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Desde então passou a adotar um comportamento predatório em relação à natureza, sendo os problemas ambientais agravados a cada dia, desde o surgimento das grandes cidades e das lavouras de monoculturas, até as armas nucleares.
A população mundial cresceu cerca de 3 bilhões em 1.960 e aproximadamente 2 bilhões em 1.925 .Nos dias atuais ela aumenta cerca de 90 milhões por ano e espera-se que o número de 10 bilhões seja alcançado por volta do ano 2.015. Na década de 60 seriam necessários 0,70 planeta Terra para atender as demandas populacionais, atualmente seriam necessários 1,3 planetas Terra para atender essas demandas.
O rápido crescimento populacional pode forçar uma região para além dos seus limites de recursos naturais e econômicos não dando condições para que essas pessoas habitem essa região sem degradar os seus recursos naturais.
O êxodo rural, causado principalmente pela revolução industrial que ocasionaram grandes mudanças nos processos de produção, causaram um grande desequilíbrio entre a população rural e urbana com pressão sobre a produção de alimentos, saneamento básico, moradia, educação, saúde, habitação, água, esgoto, lixo.
O adensamento populacional próximo aos grandes centros industriais, ocupação urbana desordenada com uso de áreas de preservação permanente e em áreas de risco, vem causando vários problemas de saúde e falta de qualidade ambiental para a população.
O acúmulo de lixo urbano, hg industrial, atômico e espacial, a poluição do ar, do solo e da água, a escassez de água potável, a erosão causando assoreamento de rios e lagos, a desertificação, perda de fertilidade dos solos, os desmatamentos indiscriminados, o uso de agrotóxicos na agricultura, as práticas de mineração e de exploração vegeral predatórias, o buraco na camada de ozônio, a ampliação do esfeito estufa e aquecimento global, a formação de chuva ácida, a perda de biodiversidade são alguns exemplos de sérios problemas ambientais causados pelo modelo de desenvolvimento adotado. Como conseqüência temos o aumento da fome no mundo, desnutrição, altas taxas de analfabetismo, concentração fundiária, concentração de renda e riquezas acelerada pela globalização, guerras, violência, corrupção, armas químicas e biológicas, narcotráfico, doenças psicológicas, depressivas e esquizofrênicas, suicídio e criminalidade.
A crise ambiental, com o agravamento do efeito estufa pela emissão dos poluentes, é uma das questões mais discutidas pela mídia e meios acadêmicos do momento. Outros assuntos em evidência são a perda de biodiversidade, a poluição, a perda de recursos naturais, uso de água, salinização e desertificação, produção de lixo
AQUECIMENTO GLOBAL
O Protocolo de Kyoto de 1997 estabelece metas para a redução da emissão de dióxido de carbono e que foram rejeitadas pelo Governo dos Estados Unidos.
Em fevereiro de 2007 a ONU se reúne, aprova e divulga o resultado preliminar do “4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC)”. O documento é assinado por uma elite de 2.500 cientistas de 153 paises diferentes e confirma: “o planeta está esquentando de maneira irreversível e a culpa é do nosso modelo civilizatório, político e econômico insustentáveis.”
Este relatório constata que no século XX a temperatura do planeta aumentou entre 1,4ºC e 5,8ºC, sendo que uma das possíveis conseqüências de uma mudança climática mais profunda seria um aumento de 2ºC a 3ºC na temperatura da superfície da terra no próximo século, o que poderia resultar em mudanças climáticas globais, tais como mais desertificação, mais tempestades, um aquecimento dos oceanos e o derretimento das calotas polares, q eu levaria a um aumento do nível do mar. O problema é que o clima da terra, tal como conhecemos hoje se sustenta em um frágil equilíbrio. Um grau a mais ou a menos na média global esconde grandes variações locais com força para romper delicados sistemas de ventos, correntes marinhas ou evaporação de florestas que trazem e levam as chuvas.
De acordo com o IPCC, os furacões não serão mais numerosos mas terão mais força. Virão com mais chuvas, mais ventos e mais destruição. Também teremos 90 % de possibilidades de enfrentar trombas-d’água mais fortes e ondas de calor mais intensas.
A maior parte do prejuízo calculado em cinco bilhões de dólares, se nada for feito, deverá ocorrer nos países em desenvolvimento (Lomberg, 2.001). É possível que, em alguns casos, uma parte significativa de alguns dos 10 paises mais baixos do mundo seriam submersos caso esta tendência continuasse tais como: Bangladesh, Egito, Gâmbia, Indonésia, Maldivas, Moçambique, Paquistão, Senegal, Suriname e Tailândia.
CLASSIF. PAIS EMISSAO C02 (%)
1 EUA 24,3
2 UNIÃO EUROPEIA 15,3
3 CHINA 14,5
4 RUSSIA 5,9
5 INDIA 5,1
6 JAPÃO 5,0
7 ALEMANHA 3,3
8 REINO UNIDO 2,3
9 CANADÁ 2,1
10 CORÉIA DO SUL 1,8
11 ITÁLIA 1,8
12 MÉXICO 1,6
13 FRANÇA 1,6
14 IRÃ 1,5
15 AUSTRÁLIA 1,5
16 AFRICA DO SUL 1,4
17 ARÁBIA SAUDITA 1,4
18 BRASIL 1,3
19 UCRÂNIA 1,3
20 INDONÉSIA 1,3
Fonte: Galileu, 2.007
Cinco dos seis anos mais quentes da história foram a seqüência de 2.001 a 2.005. A temperatura média da Terra era de 13,78 graus em 1.905 e hoje este em torno de 14,50 graus. Segundo as previsões do IPCC a média global da Terra em 2.100 deverá ficar entre 16,5 ºC e 19,0ºC dependendo da emissão de gás carbônico . E a temperatura continuará subindo por mais 1.000 anos. Os cientistas acreditam que mesmo que não aumentasse o volume de gás carbônico na atmosfera, o aquecimento global seria inevitável por causa de todo o gás carbônico que já foi lançado na atmosfera desde a industrialização.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E IMPACTOS NO BRASIL
O Brasil é muito vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas causadas principalmente pela queima abusiva de petróleo e pela destruição das florestas. Estima-se que o maior impacto será dado através da alteração do regime de chuvas e da temperatura, com conseqüências diretas sobre a agricultura e a biodiversidade brasileira. A Amazônia poderá perder parte considerável de tornar suas espécies. A ocorrência de desastres naturais e de quebras de safra também poderá se tornar mais freqüente e intensa. O risco de enxurradas e deslizamento de terra tenderá a aumentar.
Um aquecimento fora do normal nas águas do Atlântico Norte turbinou furacões em 2005 e causou a pior seca em décadas na Amazônia, deixando comunidades sem água e sem comida. A navegação foi suspensa em diversas áreas. Houve de 300% nas queimadas em setembro. As chuvas só retornaram em outubro.
Meses depois, a Amazônia foi exposto a outro extremo. Chuvas muito intensas no começo de 2006 provocaram uma forte enchente que invadiu casas de milhares de ribeirinhos. Moradores mais antigos afirmaram que nunca tinham visto uma seca tão grande seguida de um “dilúvio”.
Há um círculo vicioso na região. Desmatamentos e queimadas geram 75% das emissões de gases d efeito estufa no Brasil e nos colocam na posição triste de quarto maior poluidor mundial, lançando entre 200 e 300 milhões de toneladas de carbono na atmosfera por ano tornando a floresta mais seca e vulnerável ao fogo e a destruição.
Parte da umidade da Amazônia é transportada pela corrente de ar para o centro-sul da América do Sul. As mudanças climáticas e o desmatamento na Amazônia diminuem a formação de nuvens sobre a floresta. A região Sul do Brasil, que depende destas chuvas, fica exposto a períodos de seca muito severa. No período de 2004 a 2006, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina passaram por estiagens muito intensas.
Na safra 2004/2005, agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos. A perda foi de 8,5 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e feijão), com prejuízo de R$ 3,64 bilhões de reais. Nas últimas décadas, para cada dez safras, os agricultores do Rio Grande Sul tiveram quatro delas frustradas pela ocorrência de estiagens. A seca de 2006 foi a pior em mais de 70 anos no estado do Paraná, com perdas de mais de 30% na safra agrícola. A falta de chuva provocou racionamento de água na região de Curitiba, afetando mais de 1,8 milhão de pessoas.
Em março de 2004, o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul atingiu várias cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Batizado de Catarina, deixou um rastro de destruição com onze pessoas mortas, 32 mil casas danificadas, 400 mil destruídas e os prejuízos ultrapassaram R$ 1 bilhão. Estudos recentes mostram que a região Sul do Brasil é a segunda mis favorável a ocorrência de tornados, uma das mais violentas perturbações atmosféricas. No Rio de Janeiro, alterações na dinâmica das correntes marítimas e dos ventos mudaram a direção das ondas na Baia de Guanabara e nas proximidades do aeroporto Santos Dumont. Um processo de erosão acentuado é observado em alguns períodos em praias como da Macumba e do Arpoador, com risco de colapso dos calçadões. Recife perdeu 2 metros de praia em apenas 10 anos.
As pancadas de chuvas estão mais fortes e caindo também fora de época, podendo aumentar as inundações, deslizamentos em encostas atingindo principalmente as comunidades mais pobres. O derretimento do gelo das calotas polares vai elevar o nível do mar e trazer graves problemas às cidades do litoral brasileiro.
A destruição da Amazônia pelo avanço da fronteira agrícola e da exploração predatória de madeira altera o clima regional e contribui para o aquecimento global. A floresta fica mais seca e será substituída por um cerrado mais pobre em biodiversidade. A umidade formada sobre a floresta irá afetar não só a região, mas todo o regime de chuvas do centro-sul da América do Sul.
A caatinga pode de transformar em um deserto. Com o aquecimento global, a evaporação aumenta e a disponibilidade de água diminui. O semi-árido se tornará uma zona árida com raras chuvas. Os estados do semi-árido brasileiro, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe são vulneráveis ao processo de desertificação. A migração para os centros urbanos vai aumentar, agravando ainda mais os problemas sociais. As poças chuvas serão torrenciais, provocando enchentes, com graves impactos para a população e o meio ambiente.
Com o aumento da temperatura e mudança no regime pluviométrico, a agricultura no Brasil será totalmente diferente de como é feita hoje. Culturas perenes como o café e a laranja, vão migrar para o sul, em áreas com as temperaturas mais amenas. As elevadas temperaturas de verão farão com que culturas como arroz, feijão, milho e soja migrem para região Centro-Oeste. De forma geral o aquecimento global provocará em todo o Brasil rápida degradação de solos para a agricultura. Secas mais intensas vão comprometer os lagos das hidrelétricas aumentando o risco de apagões. O abastecimento de água potável também será afetado. As regiões metropolitanas ficarão ainda mais quentes, com mais inundações, enchentes e desmonoramentos em área de risco. Os casos de doenças infecciosas vão aumentar. A dengue e a malária podem se alastrar pelo país.
POLUIÇÃO
A poluição uma das principais preocupações, tanto no plano local como no global. Procedimentos globais e industriais e a atividade doméstica humana contribuem para o agravamento desse problema. Por exemplo, relatou-se (Middleton et al., 1993) que 17% da cobertura vegetal da Terra sofreu algum tipo de degradação entre 1945 e 1990, chegando a 25% na América Central, a região mais afetada. Os fertilizantes e pesticidas usados de forma indiscriminada no mundo inteiro muitas das vezes leva à poluição de cursos d água. O esgoto sem tratamento lançado nos rios é outro grande problema que contribui para a poluição ambiental. A poluição industrial tem causado todo tipo de desastre. O fluxo de materiais perigosos e de lixo tem crescido ao redor do mundo. Estima-se que entre 375 e 500 toneladas são produzidas anualmente (ibid.), e muitos acreditam que a ocorrência de problemas mais adiante será inevitável, já que um volume cada vez maior de lixo perigoso deve ser transportado e armazenado em aterros. A entrada de produtos químicos na cadeia alimentar e seus efeitos tanto na natureza como nos seres humanos, têm sido estudados. A redução do número de espermatozóides, o aumento a exposição a alguns hormônios e o dano causado ao sistema imunológico têm sido relacionados à poluição industrial e agrícola, grande parte da qual atua a longo prazo e demora a se desenvolver, causando possíveis problemas itergeracionais, bem como os casos mais óbvios e imediatos de envenenamento que recebem maior publicidade. Tudo isso ocorre a longo prazo e é difícil de medir, de prever e de traçar. Um meio ambiente degradado leva necessariamente à insalubridade e já apontaram (Middleton et al., 1993) as enormes disparidades no acesso aos serviços de saúde entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento o que faz que a população dos países que importam a poluição sofra de problemas de saúde que já foram erradicados dos paises que a exportaram. Uma saúde cada vez melhor tem sido considerado um importante indicador de interação da humanidade com o meio ambiente e da degradação ambiental.
CONTINUAÇÃO POLUIÇÃO
PERDA DA BIODIVERSIDADE
USO DA AGUA
SALINIZAÇÃO E DESERTIIFICAÇÃO
A agenda 21, em seu capitulo 12 define a desertificação como: a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e subumidas secas, sendo causada por variações no clima e atividade humanas.
Dessa forma, é uma resultante de atividades humanas sobre o meio ambiente, associada aos fenômenos naturais. A desertificação é um fenômeno que tem no desmatamento um de seus componentes principais. Contudo, é igualmente relevante o modelo agrícola usado, no qual destacam-se praticas que tem provocado alterações de caráter físico(erosão, queimadas, impermebilizaçoes para construção de estradas e represas, aterros e escavações, aragens, gradeamento e compactação) e químico(contaminação por agrotóxicos, salinização e disposição de resíduos sólidos e líquidos). Daí a importância de conservamos o solo agricultável, modificando-se os conceitos de necessidade e de uso de insumos(adubos, agrotóxicos), e garantindo a produção de alimentos no futuro.
Atualmente, mais de um terço das terras do planeta correspondem a territórios áridos, isto é, regiões que sofrem carência permanente ou temporária de água. Do total de área degradada, segundo UNEP(1991), 0,8% se deve à irrigação, 4,1% à agricultura de sequeiro e 64,6% à pecuária(em 50% desse total ocorre somente a degradação da vegetação e, no restante, 14,6%, ocorre degradação tanto da vegetação quanto do solo).
No Brasil as áreas suscetíveis à desertificação encontram-se na região do Polígono das Secas que integram parte da Região Nordeste e de vários Municípios do Norte do Estado de Minas Gerais, principalmente do Vale do Jequitinhonha com área total 980.711,58 Km².
O Ministério do Meio Ambiente na elaboração do mapa de ocorrência da desertificação consideraram que 60,47% da região do Polígono da Secas no Nordeste encontra-se efetivamente afetada pela desertificação.
As conseqüências da desertificação podem ser resumidas na expressão de problemas ambientais propriamente ditos, e de problemas econômicos e sociais.
Desertificação
Sociais Redução da qualidade de vida
Aumento da mortalidade infantil
Redução da expectativa de vida
Aumento do êxodo rural
Econômicas
e
Institucionais Perda da produção e produtividade
Aumento do desemprego
Redução da renda e consumo
Desorganização dos mercados, Estados e cidades
Aumento da poluição em áreas urbanas
Crescimento da pobreza
Instabilidade política
Recursos Naturais
e
Clima Perda da biodiversidade
Perda de solo por erosões hídricas e eólica
Redução na disponibilidade efetiva de recursos hídricos Poe assoreamento de rios e de reservatórios
Abaixamento do nível do lençol freático
Aumento das secas edaficas
Formação de tempestades de areias
Contaminação das águas por pesticidas e metais pesados
Aumento de pressão antropica em outros ecossistemas
Fonte: EPAMIG, Informe Agropecuário
AGUA
A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem precioso de apenas 1% em todo o planeta. A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam. A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.
Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz.
Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados
Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têxteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.
Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.
O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.
As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.
EUTROFIZAÇÃO.
Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos
A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres.
As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem. O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.
MARE VERMELHA
Entre outros pigmentos (clorofila – a, ficocianinas), as células possuem grande quantidade do pigmento vermelho ficoeritrina. Sua capacidade de assimilação do nitrogênio e de incorporação do carbono faz com que ela possua grande importância na ciclagem biogeoquímica na interface ar/oceano da cadeia tropica marinha. Seu crescimento é geralmente limitado pelas concentrações de ferro, importante na fixação do nitrogênio, e pelo fósforo inorgânico associado ao fósforo orgânico dissolvido. Assim, florações de Trichodesmium podem também estar associadas a eutrofização costeira e são uma forma reconhecida de "marés vermelhas".
ALGAS MARINHAS
Algumas dessas algas, como os dinoflagelados, podem, inclusive, quando em elevada concentração na água, produzir substâncias tóxicas, causando uma grande mortalidade de peixes. O fenômeno, conhecido como maré-vermelha, recebe este nome em função da água do mar adquirir uma coloração avermelhada, decorrente dos pigmentos coloridos presentes nas algas.
O vento que sopra do mar, quando da ocorrência de uma maré-vermelha, pode até mesmo causar ardor nas mucosas do nariz, bocas e olhos de pessoas que se encontrem próximas ao litoral. Em casos mais graves, pode chegar a causar náuseas e vômitos. Mas isto, já é uma outra história. Quando você sentir, na próxima vez, portanto, cheiro de melancia na água do mar, não precisa ficar com medo de tubarão nem sair correndo da água. É apenas uma indicação de uma maior concentração de algas, marinhas.
MARE NEGRA
PETRÓLEO:
O mais importante método de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos grandiosos de petróleo por operações de descarga, como por exemplo a limpeza dos tanques de estocagem, essa prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga
O petróleo é um produto da natureza, palavra quer dizer "óleo de pedra", uma substância oleosa constituída basicamente por uma combinação de carbono e hidrogênio. Começou a ser usado há aproximadamente 3000 anos, por vários povos que utilizavam uma massa espessa que aparecia na superfície da Terra, para reparos em barcos, nas construções de casa e palácios, para curar doenças de pele, para mumificação e mais tarde usado na iluminação. Há milhões de anos, os restos de animais e plantas foram se decompondo uns sobre os outros, formando camadas, e sofrendo ao longo do tempo a ação de bactérias e através da pressão e do calor produzidos ao longo de milhões de anos que se formou o petróleo bruto e o gás natural. em suas formas refinada é usado para a produção de energia e para a manufatura de materiais sintéticos como plásticos, enquanto seus resíduos são usados para queima, construção e estradas.
Quando Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo, em 1859, na Pensilvânia (EUA) provavelmente não imaginava as conseqüências que a descoberta traria para o seu país e o mundo.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
Também pode ocorrer derramamento devido a falta de capacidade dos tanques, plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão do poço. As causas de ruptura de oleodutos são diversos, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outros. A dispersão do óleo derramado na terra é mais restrito do que na água. Danos em terra são causados a vegetação e animais, porém com a grande capacidade da terra de absorção e a formação de blocos pelo óleo derramado que dessa forma não vai se distribuir enormemente. Essa é a grande diferença entre os ambientes aquáticos e terrestres.
É importante prever a localização e magnitude de qualquer derramamento acidental de petróleo.Como esperado derramamento de tanques são mais freqüentes em áreas costeiras do que em áreas do mar mais viajadas. No Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro, onde foram derramados 1,2 milhão de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense, ao terminal da Ilha D'água, na ilha do Governador
Acidentes massivos tem também ocorrido de plataformas distantes da costa. A explosão de Santa Bárbara em 1969 no Sul da Califórnia é um desses acontecimentos.
O petróleo também tem sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de tanques de guerra, como o ocorrido na Segunda Guerra Mundial e na guerra Irã Iraque de 1981-1983 o Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento massivo no Golfo Pérsico. O maior acidente marinho ocorrido durante a Guerra do Golfo de 1991 (ver figura1 abaixo), quando Iraque forçou o derramamento de 0,8 milhões de toneladas de óleo bruto de muitos tanques. No entanto, em 2004 estragos no planeta Terra ainda continuam, basta ver os poços de oleodutos no Iraque sendo atacados (guerra do Iraque - ver figura2 abaixo), incendiando e liberando gases poluentes em enormes quantidades, causando danos irreparáveis à vida.
EFEITOS ECOLÓGICOS DA POLUIÇÃO POR PETRÓLEO.
Vários casos de derramamento de petróleo foram estudos para se analisar os reais danos causados aos ambientes afetados por esses eventos como plantas e animais. Um dos casos mais bem estudados de poluição por petróleo causado por naufrágios de um tanque é o incidente de TORREY CANION que ocorreu em 1967, sendo que deste acidente os pássaros foram as maiores vítimas desse derramamento que chegou a causar a morte de 30.000 pássaros.
O maior acidente do mundo ocorreu em 1979 decorrente de uma plataforma semi submersa localizada a 80 Km fora da costa leste do México, sendo que a proporção da descarga foi tão grande, com 476 mil toneladas de petróleo bruto derramado que causou grandes prejuízos ao turismo do Golfo do México e a industria de pesca, por eliminar muitas espécies de peixes em larga escala.
O petróleo também causa grandes estragos nos mangues com o derramamento de óleo de refinarias ou terminais ou por óleo derramados distantes da costa.
A contaminação de ecossistemas terrestres afeta não somente a microbiota do solo, mas também a macrocomunidade residente, os efeitos deletérios do óleo são maior acentuados na flora apesar de ocorrem danos na comunidade animal. Ocorre também falta de investigações dos efeitos na flora.
Em plantas: Os danos são mais acentuados, ocorrem nas partes mais sensíveis das plantas, como as raízes, os efeitos são menores nas partes de madeira de árvores e arbustos. Efeitos indiretos incluem a falta de oxigênio no solo e conseqüente redução de microorganismos.
Em animais: Por causa do alto teor de conteúdo lipídico e taxa metabólicas os animais do solo são provavelmente mais sensíveis do que as raízes das plantas. O óleo exerce um grande efeito sobre a respiração dos animais. Um efeito indireto sobre os animais é a exaustão de oxigênio no ar do solo por causa da degradação microbiana.
Acompanhe a cronologia dos principais acidentes:
1945 a 1962 - Anunciadas 423 detonações nucleares, que aconteceram nos Estados Unidos, União Soviética, Grã-Bretanha e França.
1952 - Chuva de granizo, com característica de presença de radioatividade, acontece na Austrália a menos de 3000 quilômetros dos testes nucleares realizados na Inglaterra.
1953 - Chuva ácida em Nova York. Possível causa: testes nucleares realizados em Nevada.
1954 - Um teste com uma bomba de hidrogênio, codinome Bravo, dos Estados Unidos, realizado sobre o atol de Bikini, no Pacífico Ocidental. A quantidade de partículas espalhadas foi o dobro da esperada e a mudança dos ventos levou as cinzas radioativas em direção às Ilhas Marshall, ao invés de levá-las para o oceano conforme o planejado. Houve contaminação de cerca de 18 mil quilômetros quadrados de oceano, gerada por uma nuvem radioativa de aproximadamente 410 quilômetros de extensão e 75 quilômetros de largura. Duas semanas depois do teste, a traineira japonesa Fukuryu Maru nº 5, que pescava atum próximo à área do teste Bravo, tinha 23 de seus tripulantes com doenças de radiação ao chegar ao porto.
Peixes que chegaram posteriormente ao Japão, pescados na mesma região, também estavam contaminados . Esse episódio gerou uma campanha extensa de repúdio a teste nucleares com participação inclusive de Albert Einstein e do Papa XII.
1956 - São registrados casos como disfunções neurológicas em famílias de pescadores e em gatos e aves que se alimentavam de peixes da baía de Minamata, no Japão. A contaminação vinha acontecendo desde 1939, quando uma indústria química se instalou nas margens da Baía e, por diversos anos, despejou, nas margens da baía, catalisadores gastos. Foram confirmadas altas concentrações de mercúrio em peixes e em moradores, que morreram devido à chamada "Doença de Minamata". Desastres similares foram observados em vários outros locais, como por exemplo Mitsui, Niigata e Yokkaichi. Como resultado desses incidentes, mais de 450 campanhas anti-poluição foram lançadas no Japão até 1971.
1967 - Em março, acontece o naufrágio do petroleiro Torrey Cânion, na costa do extremo sudoeste da Inglaterra. Centenas de quilômetros da Costa da Comualha foram poluídos. Um acontecimento local de dimensões globais.
1969 - Ocorreram mais de mil derramamentos (de pelo menos 100 barris) de petróleo em águas americanas.
Década de 70
1977 - No dia 26 de março , houve entrada de hexaclorociclopeno na Estação de Tratamento de Esgotos de Loisville, Kentucky. Esse acidente ocorreu por causa do lançamento indevido do produto na rede de esgotos pela empresa Chen Dine, colocando em risco a saúde de 37 empregados da Estação de Tratamento, que teve que ficar cerca de 3 meses parada para a limpeza e descontaminação.
Década de 80
1980 - No início da década, são detectados casos de problemas pulmonares, anomalias congênitas e abortos involuntários em moradores da região do pólo petroquímico e siderúrgico de Cubatão, Brasil.
1984 - Em Cubatão, duas explosões e o incêndio causados por vazamento de gás causaram a morte de 150 pessoas, em Vila Socó.
1984 - No dia 18 de novembro, no México, ocorreram explosões sucessivas de tanques esféricos e botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo), causadas pelo vazamento em um dos tanques. O acidente destruiu completamente as instalações da refinaria, lançando partes metálicas e gotículas incandescentes de GLP a distâncias de até 800 metros. Quinhentas pessoas morreram e cerca de 4000 foram feridas. A gravidade do acidente o fez ficar conhecido como o "México City: o dia em que o céu pegou fogo".
1984 - No dia 2 de dezembro, um vazamento de 25 toneladas de Isocianato de Metila, ocorrida em Bhopal (Índia), causou a morte de 3000 pessoas e a intoxicação de mais de 200.000. O acidente foi causado pelo vazamento de gás da Fábrica Union Carbide.
1986 - No dia 26 de abril, acidente na Usina de Chernobil, na URSS, demonstrou que o mundo é muito pequeno e que os impactos ambientais devem ser analisados a nível Global. Na Usina Nuclear de Chernobyl, durante a realização de testes, o sistema de refrigeração foi desligado com o reator ainda em funcionamento. Com isso, o equipamento esquentou e explodiu. O incêndio do reator durou uma semana, lançando na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba atômica de Hiroshima.
A radiação espalhou-se, atingindo vários países europeus e até mesmo o Japão. Há previsão de que cerca de 100.000 pessoas sofrerão danos genéticos ou terão problemas de câncer devido a esse acidente nos 100 anos seguintes. Por toda a Europa, houve problemas na lavoura e na pecuária, tornando verduras, legumes e leite impróprios para o consumo.
1987 - Em setembro, vem a público que um acidente com material radiativo Césio 137 havia contaminado dezenas de pessoas, na cidade de Goiânia, Brasil. O acidente aconteceu porque uma cápsula de Césio 137, pesando entre 600 a 800 kg, desapareceu do Instituto Goiano de Radioterapia (o Instituto se mudara e abandonara alguns aparelhos de radioterapia) e foi vendido a um ferro-velho como sucata . Ao tentar quebrar a cápsula, o dono do ferro-velho acabou liberando o pó radioativo, atingindo sua família e pessoas que freqüentavam o local. Pouco depois, estas pessoas apresentaram os sintomas básicos da contaminação: queimaduras por todo o corpo, vômitos e diarréias. Em poucos dias, quatro pessoas morreram vítimas do Césio. Hoje, mais de onze anos depois, os especialistas acreditam que o número de pessoas que morreram ou adoeceram em conseqüência do acidente tenha sido bem maior.
1989 - No dia 23 de março, o Navio Exxon Valdez, depois de uma colisão em rochas submersas que causou o rasgo no fundo do petroleiro, derramou, na Baía do Príncipe Willian, Alasca, 40.000 metros cúbicos de petróleo. No acidente, morreram, aproximadamente, 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e 3.500 lontras do mar.
Até hoje são estudadas as conseqüências do acidente sobre a fauna e flora marinha da região atingida. Até março de 1990, as indenizações e gastos com limpeza assumidos pela Exxon já acumulavam mais de 2 bilhões de dólares com várias outras ações judiciais ainda não julgadas.
1993 - Em janeiro, o petroleiro Braer, durante uma tempestade com fortes ventos, se chocou contra rochas na Costa das Ilhas de Shetland, no Reino Unido. Na época, o Primeiro Ministro do Reino Unido, John Major, definiu o derramamento de óleo como "o pior desastre ambiental britânico". Quando o petroleiro Braer se quebrou em dois foram derramados aproximadamente 80.000.000 galões de óleo, duas vezes a mais do que o Exxon Valdez.
Inúmeros produtos importantes são retirados do ambiente marinho, que supre as necessidades básicas do homem, como pescados, sal, algas, etc. Ao utilizar essas áreas de forma inadequada, o se humano pode introduzir substâncias estranhas ao meio, comprometendo o ecossistema aquático.
Os oceanos são alvos das mais diversas formas de poluição, pois vem sendo usado como depósitos de detritos já a muito tempo. Já no passado, em Roma devido a urbanização e ao alto nível de consumo muitos esgotos e lixo produzidos ao grande número de habitantes aproximadamente um milhão de pessoas, eram lançados nos rios e no mar que serviam de banheiro. Porém naquela época os oceanos conseguiam absorver e transformar o lixo e o esgoto, mesmo por que na época a população mundial não chegava a 130 milhões de pessoas.
Já hoje com mais de 6 bilhões de pessoas em todo planeta, o ser humano corre o risco de ser uma vítima na cadeia alimentar, pois não poderá usufruir desde imenso recurso de matéria-prima. Os poluentes encontrados são numerosos e entre eles pode-se constatar a presença de todos os resíduos lançados pelo homem e transportados pelos rios, como metais pesados, lixo tóxico, petróleo, radiação, etc.
Muitos organismos como camarões, ostras e mexilhões, ao absorverem certos compostos, como aqueles que provocam o câncer, constituem uma série ameaça ao homem, devido as concentrações que acumulam ao longo da cadeia alimentar.
As praias constituem importante opção de lazer para a população. No entanto no período de férias o que se pode observar é uma enorme quantidade de todo o tipo de lixo deixado negligentemente sobre a areia e com a ação da maré, arrastado pelas águas para dentro do mar.
Materiais deixados pelas pessoas na beira da praia: sacos plásticos e outras embalagens descartáveis, isopor, latas, restos de linhas e redes de pesca, cigarros, vidros, papel,restos de
PERDA DE RECURSOS NATURAIS
CONSUMO E PRODUÇÃO DE LIXO
Contaminação dos alimentos
Os usos de fertilizantes e pesticidas químicos na agricultura cresceu mais de 350 % entre 1961 e 2002. são mais de 141 milhões de toneladas no mundo todo. Uma maça pode ter resíduo de 26 tipos de pesticida. Por enquanto, a agricultura orgânica representa menos de 1% da produção na maioria dos Países.
Invasões biológicas
Organismos fora de seu habitat desequilibram o meio ambiente. Os mexilhões-zebras da China, trazidas por navios, causam bilhões de prejuízo. A proliferação de algas exóticas no mar, chamada de maré vermelha, afeta a pesca.
Perda de biodiversidade
Poluição
Perda dos recursos naturaisO
Uso inadequado da água e dos lençoes freáticos
Salinização e desertificação
Consumo e produção de lixo
CREDITOS DE CARBONO – SEQUESTRO DE CARBONO
ENERGIA LIMPA
PODE SER REVERTIDO?
Indicadores ambientais re referem-se às características físicas ou biológicas naturais, às pressões das atividades humanas que causam modificações destas características e as políticas adotadas como resposta a estas pressões, na busca da melhora do meio ambiente ou da diminuição da degradação. A tabela abaixo sistematiza alguns indicadores, quanto aos problemas ambientais.
INDICADORES AMBIENTAIS
PROBLEMAS INDICADORES
NATURAIS INDICADORES
DE PRESSÃO MEDIDAS MITIGATORIAS
Alterações Climáticas Concentrações Emissão de GHG Medidas ambientais;
Intensidade de energia
Buraco na camada de ozônio Concentrações de clorinos Produção; emissão de
Halocarbohidratos Protocolos assinados;
Recuperação de CFC;
Contribuição para um fundo
Eutrofização Concentrações de
N ( nitrogênio ),
P ( Fósforo ) e DBO Emissões de N e P na água e no solo Tratamento; investimento; investimentos e custos
Acidificação Depósitos;
concentrações Emissões de Sox,
NOx, NH3 Investimentos,
Assinaturas de acordos
Contaminação
Tóxica Concentrações de
Metais pesados, POC Emissões de
Metais pesados,
POC Recuperação de rejeitos;
Investimentos / custos
Qualidade de vida
Urbana Concentrações de
VOC, NOx, SOx Emissões de
VOC, NOx, SOx Gastos, política de transporte
Biodiversidade Abundancia de espécies comparada a área virgem Fragmentação da terra;
Conversão de uso Proteção de áreas
Lixo Quantidade de solo e das águas subterrâneas contaminados Geração de lixo domestico, industrial e agrícola Taxa de coleta; reciclagem investimentos e custos
Recursos hídricos Razão oferta / demanda; qualidade Intensidade de demanda / uso residencial, industrial e agrícola Gastos; preço da água;
Políticas de racionalização
Do consumo
Recursos florestais Áreas degradadas;
Razão entre o uso e o
Crescimento sustentável Intensidade no uso Áreas de proteção; manejo
Recursos pesqueiros Estoques sustentáveis pesca Política de quotas
Degradação do solo Perda da camada superficial de proteção Alteração no uso Reabilitação / proteção
Zonas costeiras e oceânicas Qualidade da água Emissões; derramamentos de óleo; depósitos Gestões e manejo das zonas costeiras; proteção aos oceanos
Fonte: OCDE e PNUMA
O número de seres humanos, nossas incessantes atividades em nome do progresso, tem se tornado tão marcante nas últimas décadas que estamos desenvolvendo uma perigosa capacidade de perpetuar os processos mais simples da terra, com poucos sinais que podemos controlar nossa força perversa. Quando o clima estiver sido alterado, solos degradados, fauna e flora dizimadas e as mares tiverem elevado seus níveis, pode ser a evidência de que estamos começando a exceder a capacidade de sustentação da terra e rompido os limites da vida.
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